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A líder do CDS-PP acusou o primeiro-ministro de não querer saber o resultado da auditoria à Caixa Geral de Depósitos. "A paciência tem limites", respondeu Costa.
O primeiro-ministro acusou esta sexta-feira a líder do CDS-PP de "esgotar a paciência de um santo", que o acusara de não querer saber o resultado de uma auditoria àCaixa Geral de Depósitos(CGD).
"Eu indigno-me. A paciência tem limites", afirmouAntónio Costa, depois de ouvirAssunção Cristasno debate quinzenal no parlamento dizer "ser estranho" que o Governo "não queira saber" as conclusões da versão preliminar do relatório sobre a CGD, em que se analisam alegadas perdas de mais de mil milhões de euros em empréstimos de risco.
O parlamento "tem todo o dever de escrutinar tudo o que levou a Caixa a situações difíceis" e contribuiu para levar "o país à bancarrota" em 2011, na expressão de Cristas, recordando que o atual primeiro-ministro pertenceu ao Governo de José Sócrates.
Na primeira resposta, Costa referiu-se "ao mistério" de saber por que motivo Assunção Cristas, que foi ministra no anterior executivo PSD/CDS, "não pediu" uma auditoria, e "teve que ser este Governo" a fazê-lo.
"A senhora deputada era ministra de um Governo que, em 2012, injetou mais de 1.500 milhões de euros na CGD, sem fazer qualquer auditoria. Deu uma entrevista ao jornal Público onde, com o maior desplante e à vontade e total inconsciência, disse que o BES, o Banif e a CGD nunca foram discutidos num conselho de ministros", disse António Costa.
"Devia aplaudir e não criticar", afirmou, aconselhando Cristas a apontar "à sua ex-colega" Maria Luís Albuquerque, ex-ministra das Finanças, "que nada fez e não pediu a auditoria".
E criticou ainda a "irresponsabilidade, impreparação e inconsciência" de Cristas por ter dito que tinha aprovado "o projeto da resolução do BES, sem o ler, à saída da praia".
"Esgota a paciência de um santo, ainda vir falar da banca", atirou.
A vozearia nas bancadas era já grande e a líder dos centristas anotou que o "tom exaltado" de Costa "só mostra que o tema é incómodo para o PS" e é um problema com os "colegas de Governo" que "levaram o país à bancarrota".
Assunção Cristas disse ainda que se orgulha de ter pertencido ao Governo que "tirou o país da bancarrota socialista em que o senhor ajudou a meter" o país.
Costa acusa Cristas de "esgotar a paciência a um santo" sobre CGD
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