O número de empresas que iniciaram processos de despedimento coletivo nos primeiros 13 dias de abril é quase o mesmo do que o registado em todo o mês de março.
O número de processos de despedimento coletivo iniciados nos primeiros 13 dias de abril atingiu os 53, correspondendo a 491 trabalhadores a despedir, segundo dados publicados hoje pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho.
O número de empresas que iniciaram processos de despedimento coletivo nos primeiros 13 dias de abril é quase o mesmo do que o registado em todo o mês de março (57), mostram os dados do gabinete do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O número de trabalhadores afetados nas primeiras semanas de abril (491) está ainda longe do verificado no total de março, quando foram abrangidos 786 trabalhadores.
O número de microempresas que recorreram ao despedimento coletivo entre 01 e 13 de abril ascendeu a 28, quando em março foi de 23.
Os dados relativos tanto a março como abril são superiores aos referentes a fevereiro, quando foram abertos 36 processos de despedimento coletivo e abrangidos 628 trabalhadores.
Em janeiro registaram-se 27 processos e foram despedidos 347 trabalhadores.
Desde o início do ano, o número total de empresas com despedimentos coletivos foi assim de 173 e o de trabalhadores totalizou 2.252.
As empresas que aderirem ao 'lay-off' simplificado, medida prevista no âmbito da crise causada pela covid-19, não podem recorrer ao despedimento coletivo.
Os dados mostram que na terça-feira 69.114 empresas pediram para aderir ao 'lay-off' simplificado, correspondente a um universo de 939 mil trabalhadores. Porém, o GEP não diz quantos destes trabalhadores estão efetivamente abrangidos.
O GEP publicou hoje na sua página eletrónica vários indicadores de acompanhamento das medidas aprovadas pelo Governo para responder à crise relacionada com a pandemia do novo coronavírus.
Coroanvírus: Mais de 50 empresas com despedimentos coletivos em abril
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