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A utilização da base aérea de Beja para voos de carga e charters é outra das recomendações da Comissão Técnica Independente para o novo aeroporto para aliviar a Portela.
A Comissão Técnica Independente (CTI) para o novo aeroporto, liderada por Maria Rosário Partidário, divulgou esta segunda-feira a lista de propostas para a Portela, que tem operado na sua capacidade máxima.
"O Aeroporto Humberto Delgado (AHD) apresenta ineficiência operacional e de 'layout' que condicionam o uso da capacidade instalada e a possibilidade de uma solução de médio prazo de incremento de capacidades", conclui o relatório da Análise de Curto Prazo da situação atual do aeroporto de Lisboa, entregue ao Governo.. Por estes motivos, a CTI defende que o foco das intervenções na Portela "deve ser orientado para soluções de novas infraestruturas imediatas, expeditas e não limitativas da operação corrente".
A lista de propostas é dividida por ações com investimento e sem investimento. Dentro do primeiro grupo, estão sugestões como a "eliminação da discriminação de preços que prejudique aeronaves de maiores dimensões e mesmo promover o seu favorecimento".
A remoção de tráfego não comercial é outra das sugestões. Para tal, e até não haver a solução definitiva para o novo aeroporto de Lisboa, recomenda direcionar provisoriamente voos não comerciais para outros aeroportos, como para a base aérea de Beja. A Comissão Técnica Independente sugere ainda a redirecionar alguns tipos de voos para o aeródromo Municipal de Cascais.
"A Base Aérea de Beja, nas condições atuais de acessibilidade, não pode ser uma alternativa comercial para gestão das pontas de tráfego de passageiros do Humberto Delgado e do Aeroporto de Faro, mas pode ser considerada para acolher operações exclusivas de carga e de charters não regulares, libertando espaços do Humberto Delgado", lê-se no mesmo relatório.
No que toca às ações com investimento para melhorar a atual situação da Portela, a algumas das opções propostas pela Comissão Técnica passam pelo parque de estacionamento veicular adjacente ao terminal 1 poder ser utilizado para uma eventual extensão do atual terminal ou um novo terminal " com acesso direto do exterior, e respetivas plataformas e taxiways de acesso". Atualmente, a infraestrutura conta com dois terminais.
CTI propõe novo grupo de trabalho
A Comissão Técnica Independente, que deverá apresentar o relatório final com as propostas para o novo aeroporto de Lisboa até ao início do próximo ano, deixa ainda o alerta que as ações propostas de melhoria da capacidade do atual aeroporto, no lado ar e no lado terra, podem ser aproveitadas com "maior eficiência se forem alinhados processos e eliminados constrangimentos". "Cada ação proposta não resolve de forma isolada esse propósito, e há um conjunto diverso de agentes a envolver nas várias intervenções", sublinha.
Neste contexto, considera ser "indispensável um compromisso partilhado entre as várias entidades envolvidas nestes processos (com e sem investimento), que assegure a estabilidade do nível de serviço do AHD". Por isso, recomenda "a constituição de uma equipa técnica, independente, exclusivamente dedicada a auditar os desempenhos operacionais na cadeia de serviço".
Para concretizar esta recomendação, sugere ainda a realização prévia de uma reunião com as autoridades e entidades relevantes, para se discutir as ações prioritárias e necessárias e a constituição da equipa. "Esta equipa deve ser apoiada por representantes da ANA, NAV, CA´s, empresas de Ground Handling (GH) e outros prestadores de serviços mais relevantes, com o objetivo de assegurar um compromisso partilhado de melhoria de eficiência do AHD", conclui.
aeroporto lisboa
Comissão Técnica propõe um novo terminal para aliviar Portela
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