A associação Transparência e Integridade justifica a declaração com a manutenção de escândalos públicos de falta de ética e alegadas tentativas de controlo político do MP.
O combate à corrupção está estagnado em Portugal, acusa a associação Transparência e Integridade, justificando com a manutenção de escândalos públicos de falta de ética e alegadas tentativas de controlo político dos Conselhos Superiores da Magistratura e Ministério Público.
A posição é tomada pela associação cívica Transparência e Integridade, que faz parte da rede global Transparência Internacional, entidade que divulgou hoje o seu Índice de Perceção da Corrupção relativo a 2018.
De acordo com a ONG, Portugal perdeu um lugar no 'ranking' de 180 países, descendo do 29.º para o 30.º posto, apesar de ter subido um ponto em comparação com o índice de 2017.
O índice de 2018 mostra que Portugal se mantém abaixo da média da Europa Ocidental, com uma pontuação de 64 pontos numa escala de 0 (percecionado como muito corrupto) a 100 (muito transparente).
Para o presidente da Transparência e Integridade, o índice "confirma a estagnação de Portugal no combate à corrupção", referindo que o país está "parado a meio da tabela europeia" desde 2012.
"A acumulação de escândalos de falta de ética na vida pública, a inoperância de uma Comissão para a Transparência no parlamento - que em três anos ainda não produziu resultados - ou as tentativas de controlo político sobre os Conselhos Superiores da Magistratura e do Ministério Público são a tradução prática de uma falta de vontade política que é evidente e reconhecida pelos observadores externos que compõem este índice", afirmou João Paulo Batalha em comunicado.
"O facto de o Governo se ocupar em disputas com a OCDE sobre o impacto da corrupção na economia, em vez de levar a cabo uma estratégia nacional de combate a este flagelo, mostra bem que a política vigente continua a ser a de tentar mascarar a realidade, em vez de enfrentá-la", refere o presidente da associação, acrescentando que esta é uma política "consistente nos últimos anos, seja qual for o Governo".
Para o responsável pelo capítulo português da Transparência Internacional, colocar o combate à corrupção na discussão pública é crucial este ano, já que estão marcadas três eleições em Portugal.
É fundamental "que todos os candidatos às eleições europeias, regionais da Madeira e legislativas se comprometam com reformas claras e específicas de combate à corrupção", defendeu João Paulo Batalha.
"Portugal não será imune à degradação das democracias que se verifica a nível global se não agir para preservar as suas instituições. O debate é inadiável e não podemos desperdiçar mais oportunidades para o assumir de frente", concluiu.
O Índice de Perceção da Corrupção é composto com base em 13 pesquisas e avaliações de peritos que medem a corrupção no setor público em 180 países e territórios, dando a cada um uma pontuação de zero (altamente corrupto) a 100 (altamente íntegro).
Fundada em 2010, a Transparência e Integridade faz parte da rede Transparência Internacional, criada há 25 anos para combater a corrupção.
O combate à corrupção está estagnado em Portugal, acusa a associação Transparência e Integridade, justificando com a manutenção de escândalos públicos de falta de ética e alegadas tentativas de controlo político dos Conselhos Superiores da Magistratura e Ministério Público.
A posição é tomada pela associação cívica Transparência e Integridade, que faz parte da rede global Transparência Internacional, entidade que divulgou hoje o seu Índice de Perceção da Corrupção relativo a 2018.
De acordo com a ONG, Portugal perdeu um lugar no 'ranking' de 180 países, descendo do 29.º para o 30.º posto, apesar de ter subido um ponto em comparação com o índice de 2017.
O índice de 2018 mostra que Portugal se mantém abaixo da média da Europa Ocidental, com uma pontuação de 64 pontos numa escala de 0 (percecionado como muito corrupto) a 100 (muito transparente).
Para o presidente da Transparência e Integridade, o índice "confirma a estagnação de Portugal no combate à corrupção", referindo que o país está "parado a meio da tabela europeia" desde 2012.
"A acumulação de escândalos de falta de ética na vida pública, a inoperância de uma Comissão para a Transparência no parlamento - que em três anos ainda não produziu resultados - ou as tentativas de controlo político sobre os Conselhos Superiores da Magistratura e do Ministério Público são a tradução prática de uma falta de vontade política que é evidente e reconhecida pelos observadores externos que compõem este índice", afirmou João Paulo Batalha em comunicado.
"O facto de o Governo se ocupar em disputas com a OCDE sobre o impacto da corrupção na economia, em vez de levar a cabo uma estratégia nacional de combate a este flagelo, mostra bem que a política vigente continua a ser a de tentar mascarar a realidade, em vez de enfrentá-la", refere o presidente da associação, acrescentando que esta é uma política "consistente nos últimos anos, seja qual for o Governo".
Para o responsável pelo capítulo português da Transparência Internacional, colocar o combate à corrupção na discussão pública é crucial este ano, já que estão marcadas três eleições em Portugal.
É fundamental "que todos os candidatos às eleições europeias, regionais da Madeira e legislativas se comprometam com reformas claras e específicas de combate à corrupção", defendeu João Paulo Batalha.
"Portugal não será imune à degradação das democracias que se verifica a nível global se não agir para preservar as suas instituições. O debate é inadiável e não podemos desperdiçar mais oportunidades para o assumir de frente", concluiu.
O Índice de Perceção da Corrupção é composto com base em 13 pesquisas e avaliações de peritos que medem a corrupção no setor público em 180 países e territórios, dando a cada um uma pontuação de zero (altamente corrupto) a 100 (altamente íntegro).
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