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Climáximo: Eles querem mudar o sistema

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 26 de novembro de 2021 às 08:00

Houve acusações de racismo, desobediência do genro de um Conselheiro de Estado e manifestantes algemados. Reportagem sobre como a Climáximo entrou na refinaria da Galp.

Quando começou a vislumbrar os pórticos de entrada para a refinaria da Galp, em Sines, João Camargo decidiu apressar o passo. Cruzando olhares com outros 10 camaradas, que também se preparavam para correr, o ativista da Climáximo, antigo dirigente do Bloco de Esquerda, genro do seu fundador e Conselheiro de Estado Francisco Louçã, acelerou o passo. Com um sprint, apanhou de surpresa os militares da GNR, que receberam no dia 18, pelas 14h, cerca de 100 manifestantes do movimento Climáximo. Vinham todos vestidos com fatos de pintor e a empunhar cartazes em que se lia "Never trust a cop" (nunca confiem num polícia, em inglês) e "muda o sistema, não o clima".

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