Até às 22h00 de domingo, dos 777 comboios que deveriam ter circulado 110 foram suprimidos.
Os trabalhadores das bilheteiras e revisores daCP - Comboios de Portugalestão esta segunda-feira em greve pela contratação de trabalhadores, mais comboios e negociação para o contrato colectivo, o que deverá causar supressões e perturbações na circulação ferroviária.
"Por motivo de greve convocada por uma organização sindical prevêem-se supressões e fortes perturbações na circulação ferroviária a nível nacional em todos os serviços", antecipou a empresa pública em comunicado.
Na nota, a CP adiantou que podem também ocorrer supressões e perturbações ainda na terça-feira, referindo que não serão disponibilizados transportes alternativos.
"Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Regional e Celta que não se realizem, a CP permitirá o reembolso no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação, sem custos, para outro dia/comboio", explicou a empresa, referindo que existem serviços mínimos definidos pelo Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social.
Em comunicado, o sindicato sublinhou que "o aluguer do material circulante para fazer face aos problemas existentes não avançou, o concurso público para compra de novos comboios ainda não foi lançado e a negociação da contratação colectiva que se iniciou na CP em 2016, está paralisada".
O sindicato referiu que, em resposta aos seus pedidos de esclarecimento, o "Ministério do Planeamento e Infraestruturas e a CP afirmaram que o bloqueio à aplicação dos acordos se verificava no Ministério das Finanças".
"Perante o incumprimento/bloqueio realizado pelo Ministério das Finanças aos acordos celebrados pelo Ministério do Planeamento, CP-Comboios de Portugal e SFRCI, aos trabalhadores só resta o conflito laboral, pois não se entende a política de gestão danosa que o Ministério das Finanças impõe à CP", acrescentou o sindicato.
Assim, segundo o sindicato, por falta de trabalhadores das bilheteiras, "a CP deixa de cobrar milhares de euros", enquanto por falta de revisores "existem comboios que transportam cerca de 900 utentes (mais de oito carruagens ou mais de uma unidade indivisível) que por questões de segurança, deveriam circular com dois revisores e circulam só com um, colocando em risco a segurança dos utentes e da circulação".
Circulação de comboios com fortes perturbações devido a greve dos revisores
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.