O Chega convocou esta manifestação para o mesmo dia em que já estava anunciada outra para reclamar justiça pela morte de Odair Moniz, o homem que morreu baleado pela PSP.
O presidente do Chega, André Ventura, afirmou hoje que a manifestação convocada pelo seu partido em defesa das forças de segurança tem como objetivo mostrar que "há outro país" como contraponto aos "esquerdalhados contra a polícia".
GREGÓRIO CUNHA/LUSA
"Precisamos é de mais polícia, precisamos é de polícias com mais meios, precisamos é de mais autoridade da polícia", defendeu André Ventura, em declarações aos jornalistas, na Praça do Município, em Lisboa.
Interrogado se considera que é necessário dar outra formação às forças de segurança, o presidente do Chega respondeu: "Os nossos polícias têm a formação adequada. É preciso é uma coisa, é preciso é o país não passar só a mensagem de que somos todos uns esquerdalhados contra a polícia."
Pelas 15:00, estavam concentradas na Praça do Município cerca de duas centenas de pessoas, com bandeiras do Chega, também algumas do partido ADN, e de Portugal, e cartazes onde se lia "Respeitem as nossas polícias" e "Polícias sim. Bandidos não!".
Depois das declarações de André Ventura, feitas pelas 15:30, o desfile convocado pelo Chega em defesa da polícia e do Estado de direito partiu em direção à Assembleia da República. Na frente da manifestação gritava-se "Ventura, Ventura" e "viva a polícia".
O Chega convocou esta manifestação para o mesmo dia em que já estava anunciada outra para reclamar justiça pela morte de Odair Moniz, o homem que morreu baleado pela PSP na segunda-feira na Cova da Moura, na Amadora.
Estava previsto que ambas terminassem na Assembleia da República, mas o movimento Vida Justa mudou o percurso da sua manifestação, com início marcado para as 15:00, no Marquês de Pombal, passando o local de destino para a Praça dos Restauradores, para não coincidir a contramanifestação do Chega.
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