NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
O presidente do PSD admitiu que se parlamento conseguir obter a auditoria pode não se justificar nova comissão de inquérito e aguarda audições do ministro das Finanças e do presidente do banco.
O presidente do PSD admitiu terça-feira que, se a auditoria à Caixa Geral de Depósitos for entregue ao parlamento, pode não se justificar nova comissão de inquérito, aguardando pelas audições do ministro das Finanças e do presidente do banco.
Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), em Lisboa, Rui Rio foi questionado pelos jornalistas se o PSD já tinha uma decisão sobre esta matéria, depois de na segunda-feira ter dito estar a "avaliar" a possibilidade de pedir uma comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD).
"Aquilo que é fundamental é o parlamento conseguir obter a auditoria à CGD, foi para não termos essa auditoria que PCP, BE e PS acabaram abruptamente com a anterior comissão sobre a Caixa", começou por responder Rui Rio.
Para o presidente do PSD, "se o Governo e a Caixa facultarem ao parlamento essa auditoria" só se justificará um novo inquérito parlamentar se o documento "tiver qualquer coisa diferente".
"Se obtivermos, penso que não fará um sentido por ir além ter uma nova comissão de inquérito sobre a Caixa. Se não tivermos, se o Governo e a Caixa continuarem a recusar dar essa auditoria, a única forma de a conseguirmos é através de uma nova comissão de inquérito", defendeu.
O presidente do PSD salientou que se o parlamento obtiver o documento terá conseguido "aquilo que a anterior comissão de inquérito queria e não conseguiu".
Questionado sobre a posição hoje manifestada pelo PS -- que faz depender um inquérito da entrega da auditoria realizado pela EY ao banco público à Assembleia da República e até da promulgação, por parte do Presidente da República, do diploma que permite às comissões de inquérito ter acesso a todas as informações que solicitem aos bancos -, Rui Rio respondeu: "Só se o PS conhece o relatório e sabe que há elementos que justifiquem nova comissão de inquérito".
Interrogado sobre quanto tempo irá esperar o PSD por essa eventual entrega da auditoria ao parlamento, o líder social-democrata remeteu para duas audições a realizar na próxima semana.
"O ministro das Finanças vai amanhã [quarta-feira] à comissão de orçamento e o presidente da Caixa no dia 07. Vamos ver se entre amanhã [quarta-feira] e dia 07 temos uma resposta sobre a entrega da auditoria ao parlamento", afirmou.
Rui Rio salientou que "foram cinco mil milhões de euros que os portugueses pagaram para a Caixa Geral de Depósitos", defendendo que as imparidades conhecidas demonstram que "houve decisões que lesaram o interesse público".
Uma versão preliminar da auditoria da EY à CGD relativa ao período 2000-2015, com data de dezembro de 2017, refere que os administradores do banco público receberam "remuneração variável" e "voto de confiança", mesmo com resultados negativos.
A auditoria aponta "importantes insuficiências" organizacionais que poderão ter contribuído para decisões pouco fundamentadas na concessão de crédito e detetou sete operações de concessão de crédito com risco grave ou elevado e perdas, só nestas, de mais de 1.000 milhões de euros, entre as quais as operações de financiamento da fábrica da La Seda de Barcelona, em Sines.
A gestão do banco público foi alvo de dois inquéritos parlamentares em 2016 e 2017: o primeiro incidiu sobre as circunstâncias que levaram à necessidade de recapitalização do banco em quase 4.000 milhões de euros, mas acabou por terminar, por decisão do PS e dos partidos à esquerda, antes de o Tribunal da Relação ter adotado uma decisão final sobre a obrigação de a Caixa enviar informação protegida pelo segredo bancário.
Em causa estava informação relativa aos grandes devedores que é uma das matérias contemplada na auditoria independente pedida pelo acionista Estado.
Os deputados pediram várias vezes o relatório final desta auditoria concluída em agosto de 2018, mas a administração da Caixa recusou entregar, invocando segredo bancário e, mais recentemente, segredo de justiça porque o documento seguiu para a Procuradoria-Geral da República (PGR) que está a investigar atos de gestão na Caixa Geral de Depósitos.
Os deputados pediram então à PGR o envio do relatório final, mas aguardam ainda uma resposta.
A segunda comissão de inquérito centrou-se nas condições de contratação de António Domingues para o banco público.
CGD: Rio considera "fundamental" parlamento conseguir obter a auditoria
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.