Sector está em greve e realiza em Lisboa uma concentração durante a qual pretendem entregar a António Costa um documento exigindo a revisão e regulamentação da carreira, parada há 10 anos.
Cerca de uma centena de polícias municipais partiram hoje pouco antes das 12h00 do Largo de Santos, em Lisboa, rumo à residência oficial do primeiro-ministro para entregar um documento a exigir a revisão da respetiva carreira.
Os polícias, oriundos de várias cidades do país, usaram apitos e cartazes onde se podem ler frases como: "Revisão e valorização da carreira", "Polícia Municipal está em luta", "Unidos somos mais fortes", "Polícia Municipal que futuro?" e "Estatuto já!".
Os polícias municipais estão em greve e realizam em Lisboa uma concentração durante a qual pretendem entregar no gabinete de António Costa um documento exigindo a revisão e regulamentação da respetiva carreira, parada há 10 anos.
No documento, os polícias municipais exigem ainda o fim da desigualdade entre o modelo dos agentes de Lisboa e do Porto e os do resto do país.
O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), José Abraão, salientou que o que estes profissionais pretendem é um estatuto de carreira que dignifique a Polícia Municipal (PM) no desempenho das suas funções em assuntos ligados à segurança e nos aspetos ligados às suas condições de trabalho.
De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Polícias Municipais (SNPM), Pedro Oliveira, a carreira de polícia municipal, criada em 1999, aguarda regulamentação própria desde 2000.
De acordo com o responsável, aos polícias municipais é aplicado o estatuto do regime geral dos funcionários da administração local, exceto no caso do regime especial dos agentes de Lisboa e do Porto, que são agentes da PSP e respondem disciplinar e hierarquicamente à Direção Nacional desta polícia, mas funcionalmente dependem dos presidentes das câmaras.
Em relação ao índice remuneratório, de acordo com o sindicalista, estes polícias são equiparados a assistentes técnicos.
O sindicalista realçou ainda que se tem vindo a negociar com os diversos governos, mas, com o atual executivo, "as tentativas feitas não têm tido sucesso".
"No entanto, o Governo, no início do ano passado, veio regulamentar em definitivo o modelo policial de polícia municipal nas cidades de Lisboa e do Porto como elementos da PSP", salientou.
Existem polícias municipais em 32 concelhos do país, com um total de cerca de mil elementos.
Cerca de uma centena de polícias municipais exigem em Lisboa revisão da carreira
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