"Não permitirei enquanto ministro das Finanças que uma instituição bancária com as portas abertas possa ser prejudicada por um debate parlamentar sem qualquer sentido", disse o ministro.
O ministro das Finanças avisou hoje que não irá deixar que uma instituição bancária de portas abertas como o Novo Banco seja prejudicada por "um debate parlamentar sem qualquer sentido", deixando sem resposta perguntas sobre se está demissionário.
Foi apenas na reta final do debate na Assembleia da República dos Programa de Estabilidade e Nacional de reformas que Mário Centeno foi diretamente questionado sobre a recente injeção de dinheiro público de 850 milhões de euros no Novo Banco.
"Não permitirei enquanto ministro das Finanças que uma instituição bancária com as portas abertas possa ser prejudicada por um debate parlamentar sem qualquer sentido", disse, acrescentando que não se pode confundir o que foi a resolução do BES com a instituição Novo Banco.
Depois de ser desafiado pelo deputado do PSD Álvaro Almeida a dizer se "era um ministro de faz de conta" e qual seria "o preço a pagar" pela reafirmação da confiança política do primeiro-ministro, Mário Centeno respondeu no mesmo tom.
"Para fazer esse desempenho de faz de conta espero que tenha pago um preço baixo para estar nessa bancada, senão foi enganado", disse, levando Álvaro Almeida a pedir a defesa da honra.
O ministro das Finanças reiterou ainda que "não houve nenhuma injeção de capital no Novo Banco sem auditorias".
"Podemos e devemos tomar decisões com o máximo de informação disponível, mas não há ausência de controlo", assegurou.
Centeno avisa que não deixa prejudicar Novo Banco por debate "sem sentido"
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Pergunto-me — não conhecendo eu o referido inquérito arquivado que visaria um juiz — como é que certas pessoas e associações aparentam possuir tanto conhecimento sobre o mesmo e demonstram tamanha convicção nas afirmações que proferem.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?