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Cavaco: futuro Governo terá de realizar reformas permanentes

16 de março de 2015 às 15:42
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O Presidente da República afirmou também que "as reformas são um modo de vida a que ninguém consegue escapar"

O Presidente da República afirmou esta segunda-feira que um futuro Governo "não pode escapar" à realização permanente de reformas nem deixar de estar preocupado com a sustentabilidade da dívida pública, das finanças públicas e com a competitividade da economia.  

 

"Penso que as reformas estruturais é uma agenda permanente de qualquer Governo. Qualquer que seja o Governo de Portugal no futuro não pode deixar de ter na primeira linha das suas preocupações a sustentabilidade da dívida pública, a sustentabilidade das finanças públicas, a competitividade da economia e todas as reformas que são necessárias para preservar e para reforçar a competitividade da nossa economia", afirmou Aníbal Cavaco Silva.

 

O Presidente da República falava em Paris numa conferência de imprensa conjunta com secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), Angel Gurría.

 

"As reformas são um modo de vida a que ninguém consegue escapar", frisou Cavaco Silva, referindo que na OCDE há uma "apreciação positiva das reformas estruturais que foram feitas em Portugal nos últimos três anos, em diferentes domínios e não apenas no campo da legislação laboral, mas também na área da saúde, na área da educação e na área da concorrência".

Para o chefe de Estado, "nenhum governo pode escapar a tomar as medidas que são necessárias para que a economia portuguesa seja competitiva nos mercados internacionais e possa enfrentar a concorrência que chega dos mais variados mercados".

 

Cavaco Silva exemplificou como as reformas mais importantes "aquelas que se ligam com as competências, com a educação, com a qualificação dos recursos humanos e todas as que se ligam à inovação".

 

Cavaco Silva chegou de manhã à sede da OCDE, em Paris, onde foi recebido pelo secretário-geral da organização, participou num seminário com peritos, entre os quais o ex-ministro da Economia Álvaro Santos Pereira.

Após o seminário, o Presidente da República falou perante o conselho da OCDE tendo proferido um discurso optimista acerca do futuro da economia nacional, nomeadamente que a taxa de crescimento da economia portuguesa em 2015 poderá ser de 2%, acima das previsões do Governo (que aponta para um crescimento de 1,5%), devido à quebra do preço do petróleo e à depreciação do euro.

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