Dália Lima pôs o lugar à disposição depois da notícia da SÁBADO que dava conta que continuou a receber pensão de sobrevivência meio ano depois de se casar.
Dália Lima, número três do PSD à Assembleia da República por Viana do Castelo nas listas para as legislativas de maio, deixou a lista de candidatos após ter sidonoticiado pela SÁBADOque continuou a receber pensão de sobrevivência quando já estava novamente casada.
Em entrevista ao jornal O Minho, o presidente da Distrital do PSD de Viana do Castelo, Olegário Gonçalves, adiantou que a candidata, de Ponte de Lima mas indicada pela concelhia de Viana do Castelo, "colocou de imediato o lugar à disposição" após a notícia publicada pela SÁBADO. Entretanto, Dália Lima foi substituída por Manuela Carvalho, professora, também indicada pela concelhia de Viana do Castelo.
A pensão de sobrevivência de Dália Lima foi apenas suspensa em março à Segurança Social, que recebia desde 2006, mas a verdade é que tinha casado há meio ano e estava em união de facto muito antes. Dália casou-se no dia 24 de outubro de 2024, segundo o assento de casamento depositado no Registo Civil de Braga (consultado pela SÁBADO), com alguém com quem estava em união de facto há alguns anos. Segundo o Estatuto das Pensões de Sobrevivência, "a qualidade de pensionista (...) extingue-se pelo casamento ou união de facto". A candidata não respondeu às questões colocadas pela SÁBADO.
Em comunicado, o PSD Alto Minho confirmou que a candidata "acabou por colocar o seu lugar à disposição" e justificou a situação de Dália Lima. "Casou a 24 de outubro de 2024 e, no seguimento dessa união, após ter verificado que continuava a receber a pensão de viuvez, contactou a Segurança Social via e-mail dando nota da situação e pedindo para que o seu estado civil fosse atualizado e consequentemente a pensão de viuvez que recebia fosse cancelada. Ora, não recebendo qualquer tipo de resposta, voltou a contactar a Segurança Social em janeiro deste ano solicitando novamente a correção", lê-se na nota, classificando os factos noticiados como "calúnias". Fica por explicar por que motivo a candidata tentou cessar a pensão de sobrevivência após casar-se e não quando ficou em união de facto.
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