Câmara de Sintra lamentou ainda as greves "injustificáveis" convocadas pelo Sindicato de Todos Os Professores (S.TO.P.).
Todas as escolas básicas do concelho de Sintra estarão livres de amianto até final de 2020, assegurou esta sexta-feira a Câmara de Sintra, lamentando as greves "injustificáveis" convocadas peloSindicato de Todos Os Professores(S.TO.P.).
Em comunicado, a autarquia deSintra, no distrito de Lisboa, recorda que "substituiu, em menos de um ano e meio, as coberturas em fibrocimento em 29 escolas do 1º ciclo, faltando apenas uma que tem a intervenção prevista para o próximo ano".
"No caso das EB 2,3, está prevista a substituição em 11 das 20 escolas durante o próximo ano, garantindo que todas as escolas EB 1 e EB 2,3 do concelho de Sintra sejam consideradas livres de fibrocimento até ao final de 2020", lê-se na nota.
O esclarecimento da Câmara de Sintra surge na sequência das greves que o S.TO.P. convocou para estabelecimentos de ensino dos concelhos de Sintra e da Amadora a exigir a retirada doamiantodas escolas.
Segundo disse à Lusa o dirigente do S.TO.P. André Pestana, as escolas que aderem aos protestos estão a fechar intermitentemente desde há uns dias, numa forma de luta que foi alargada até ao final do mês.
André Pestana acrescentou que aderiram aos protestos a escola básica 2,3 Ruy Belo, a escola básica 2,3 Dom Domingos Jardo, a escola básica 1 e Jardim de Infância Monte Abraão, em Sintra, e a 2,3 D. Francisco Manuel de Melo, EB1/JI Santos Mattos, EB1/JI Alice Leite e a EB1/JI Maria Irene Lopes de Azevedo, na Amadora.
Na nota, a Câmara de Sintra salienta que, até ao final de 2020, serão investidos mais de 30 milhões de euros para resolver o problema do amianto nas escolas do concelho.
"O sindicato tem convocado greves em escolas do concelho de Sintra exigindo intervenções que sabe estarem previstas e programadas. Este sindicato já reuniu com a Câmara Municipal de Sintra (03 de outubro) tendo conhecimento de todo o plano de investimento no concelho e nas escolas em causa", refere a autarquia.
Acusando o S.TO.P. de assumir "uma postura de ausência de responsabilidade" e de colocar "o protagonismo do sindicato à frente dos interesses dos alunos e de toda a comunidade escolar", o município lamenta o prejuízo causado aos alunos por estas greves "injustificáveis e irresponsáveis".
A Câmara de Sintra adianta também que as coberturas de fibrocimento da escola básica e jardim de infância de Monte Abrão foram substituídas há mais de dez anos.
No caso da escola básica 2,3 Domingos Jardo, em Mira Sintra, está previsto que a empreitada se inicie ainda este mês, enquanto as obras na escola básica 2,3 Ruy Belo deverão começar no primeiro trimestre de 2020.
Câmara garante todas as escolas básicas de Sintra livres de amianto até final de 2020
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