Bombeiros garantem que não se registaram vítimas. Na segunda-feira, foram retirados 31 estudantes universitários e duas famílias que o habitavam devido ao risco de desmoronamento.
Parte de uma das varandas do prédio de sete andares da rua Tomás Ribeiro, em Lisboa, que está em risco de ruir, caiu na manhã desta quarta-feira sem causar vítimas, disse à Lusa uma fonte dos Regimento de Sapadores Bombeiros.
A mesma fonte adiantou à Lusa que o alerta foi dado às 11h54 "por pessoas da zona que se aperceberam da queda de pedras" de uma das varandas.
"Para já, o que caiu foi só reboco, não havendo vítimas a registar. No entanto, temos meios no local para avaliar o risco", disse a fonte, adiantando que no local estão sete operacionais, com o apoio de duas viaturas.
O prédio n.º 89-91 na Rua Tomás Ribeiro, em Lisboa, teve de ser evacuado na segunda-feira, tendo sido retirados 31 estudantes universitários e duas famílias que o habitavam devido ao risco de desmoronamento.
Em causa estava o "perigo de queda iminente" da fachada lateral direita do prédio, situado na zona lisboeta de Picoas, segundo explicou na altura o chefe Joaquim Afonso, do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa.
O alerta para o risco de "queda de estruturas" foi dado pelas 12h48 de segunda-feira devido ao aparecimento de "fendas no prédio", mobilizando para o local 10 operacionais dos bombeiros, com três viaturas de socorro.
O chefe Joaquim Afonso, do RSB, apontou como causa para as fissuras a realização de obras num terreno ao lado, que incluem escavações.
No prédio de sete pisos encontrava-se instalada uma residência masculina da Universidade de Lisboa, que dispõe a capacidade de alojamento de 31 estudantes.
Numa nota enviada à Lusa, fonte da Câmara Municipal de Lisboa (CML) disse que, além dos estudantes, este prédio era ocupado "pelo Sindicato dos Magistrados Judiciais, por uma agência de viagens, uma clínica e por dois agregados [familiares] - um de quatro e outro de três pessoas, respetivamente, ocupando dois fogos diferentes".
Os estudantes foram encaminhados para a Pousada de Juventude, enquanto "o agregado que é proprietário da habitação onde vivia, optou por recorrer a soluções próprias para realojamento" e, no caso do outro fogo, que era arrendado, o realojamento do agregado foi assegurado pelo seu proprietário.
A CML disse, ainda, que "o imóvel foi sujeito a vistoria à qual se seguirá uma intimação para realização de obras de conservação".
Caiu parte de uma varanda de prédio evacuado na segunda-feira em Lisboa
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