O bombeiro, de 40 anos, era voluntário na corporação de Alfândega da Fé, onde exercia funções de chefia. Causou prejuízos na ordem dos 270 mil euros.
Um bombeiro deAlfândega da Féestá acusado de atear 18 incêndios florestais neste concelho do distrito de Bragança e de causar prejuízos na ordem dos 270 mil euros, divulgou, esta quarta-feira. a Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto.
O bombeiro, de 40 anos, era voluntário na corporação de Alfândega da Fé, onde exercia funções de chefia, e foi detido em setembro de 2019 pela Polícia Judiciária, pela suspeita de ser o autor de sete incêndios.
A acusação do Ministério Público, agora conhecida, imputa ao bombeiro um número mais elevado de crimes, concretamente 18 crimes de incêndio florestal, em diversos locais do concelho de Alfândega da Fé.
O Ministério Público entendeu haver indícios de que o arguido "decidiu atear incêndios a terrenos florestais e agrícolas, sabendo que seriam combatidos pela corporação de bombeiros de que fazia parte, para poder evidenciar-se nesse combate, nomeadamente pelo exercício das referidas funções de chefia, e assim progredir hierarquicamente".
Segundo a acusação, entre 14 de maio e 02 de setembro de 2019, o bombeiro terá dado início "a 18 incêndios florestais em diversos locais do concelho de Alfândega da Fé, provocando prejuízos nunca inferiores a 270.000 euros".
Deste valor, o Ministério Público especifica que "pelo menos 74.826 são relativos às despesas com dispositivo e meios de combate às chamas, suportadas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil".
A acusação descreve que o arguido "usou para atear as chamas, além do mais, engenhos incendiários de combustão lenta, alguns dos quais providos de cogumelos secos, de origem vegetal, e enxofre".
A PGD do Porto revela ainda que o bombeiro "encontra-se sujeito à medida de obrigação de permanência na habitação, com vigilância eletrónica".
Quando foi detido pela Polícia Judiciária, em setembro de 2019, o suspeito ficou em liberdade depois de ouvido em Tribunal, mediante apresentações diárias às autoridades da área da residência.
O arguido ficou, todavia, "proibido de frequentar zonas agrícolas, mato, floresta ou adquirir materiais suscetíveis de provocar incêndios", além de ter sido suspenso de funções na corporação de bombeiros.
Bombeiro acusado de atear 18 incêndios florestais em Alfândega da Fé
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