Catarina Martins acusou o Governo de não ter ainda cumprido o reforço previsto no Orçamento do Estado.
A coordenadora do BE,Catarina Martins, acusou esta segunda-feira oGovernode não ter ainda cumprido o reforço previsto noOrçamento do Estadode assistentes técnicos e operacionais nas escolas, defendendo ser urgente a contratação de três mil funcionários para este setor.
No final de uma visita à Escola Básica Francisco de Arruda, em Lisboa, Catarina Martins recordou que há um ano tinha visitado este estabelecimento de ensino, precisamente durante as negociações orçamentais para 2019 e o partido comprometeu-se a incluir no documento verbas para a contratação do pessoal em falta nas escolas.
"O Orçamento do Estado previu essa contratação, mas a contratação não foi feita, o Governo empurrou com a barriga a concretização do OE e começa um novo ano letivo sem se contratarem os funcionários necessários", criticou, acrescentando que o problema num ano agravou-se, quer por reformas de pessoal, quer por alguns terem entrado de baixa ou pedido para sair das escolas através do regime da mobilidade.
Questionada se o BE se sente enganado pelo Governo quanto a este compromisso, a líder bloquista respondeu indiretamente.
"O problema não é saber se não foi cumprido com o BE, claramente não foi. O problema é para o país", atacou.
Catarina Martins considerou "absolutamente inaceitável" que, "para fazer um número com o défice", o Governo deixe que "o primeiro período seja perdido" e exigiu "mecanismos expeditos para dotar as escolas dos três mil funcionários que faltam".
"O que dizemos às crianças que estão a começar a sua escola, que não deu jeito para fazer um brilharete de défice que existissem os funcionários que faltam na sua escola? O que dizemos aos professores que estão a trabalhar tantas horas que não aguentam mais, aos funcionários que estão a fazer a vez de dois e três?", questionou.
A líder do BE alertou ainda que, em cidades como Lisboa, o problema agrava-se porque, em janeiro, haverá a passagem de competências relativas às escolas para as autarquias.
"Dá ideia que está toda a gente parada a ver se em janeiro o problema já é de outros", lamentou.
Questionada sobre o plano previsto no programa do Governo para eliminar os 'chumbos' no ensino básico (até ao 9.º ano de escolaridade), Catarina Martins disse concordar com o princípio de que a responsabilidade da escola "não é selecionar os alunos, é fazer com que toda a gente aprenda" e que a retenção de um aluno "é um falhanço da escola e do sistema educativo".
"Isto só é possível com mais meios e não com menos meios na escola pública. Um projeto que parece bom na essência só é verdadeiramente uma boa medida se a escola tiver meios para isso", alertou, apontando que, para que tal plano resulte, serão necessários psicólogos, assistentes sociais e mediadores culturais nas escolas.
Para as negociações do próximo Orçamento do Estado, a líder do BE defendeu que "a escola pública deve estar no centro do debate" e apontou como prioridades, além do reforço ao nível de funcionários e de professores em certas áreas, "um programa de rejuvenescimento do corpo docente".
"Sei da determinação do Bloco em proteger a escola pública", afirmou, quando questionada se acredita na disponibilidade do PS quanto a estas propostas.
BE quer três mil funcionários nas escolas com "urgência"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.