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Bastonário dos Médico visita S. José para averiguar situação da urgência

08 de julho de 2018 às 14:17
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Na sexta-feira vários clínicos com funções de chefia apresentaram a sua demissão por considerarem que as condições da urgência estão sem níveis aceitáveis de segurança.

O bastonário da Ordem dos Médicos visita na terça-feira o hospital de São José, onde na sexta-feira vários clínicos com funções de chefia apresentaram a sua demissão por considerarem que as condições da urgência estão sem níveis aceitáveis de segurança.

Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos
Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos
Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos
Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos
Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos
Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos
Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos
Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos
Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos
Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos
Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos
Miguel Guimarães bastonário da Ordem dos Médicos

A confirmação da vista na terça-feira de manhã à unidade hospitalar de Lisboa foi feita à agência Lusa pelo próprio bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães.

O bastonário já tinha admitido que a gravidade da situação relatada na urgência do hospital de São José o levaria a programar uma visita ao hospital.

Os chefes de equipa de medicina interna e cirurgia geral do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) apresentaram na sexta-feira a demissão por considerarem que as condições da urgência do hospital de São José não têm níveis de segurança aceitáveis.

A agência Lusa teve acesso à carta que contém o pedido de demissão destes chefes de equipa do Centro Hospitalar de Lisboa Central. No documento, os profissionais apontam para a consecutiva degradação da assistência médica prestada no serviço de urgência do Hospital São José, considerando que se chegou a uma "situação de emergência" que impõe "um plano de catástrofe".

A administração do CHLC, que integra o São José, já veio reconhecer "o essencial das queixas" e dos problemas levantados pelos chefes de equipa que apresentaram a sua demissão, garantindo que está a tentar encontrar soluções.

Os profissionais indicam que a assistência médica prestada na urgência polivalente do Centro Hospitalar "tem vindo a sofrer, ao longo dos últimos anos, uma degradação progressiva constatada por todos os profissionais" que lá trabalham.

Para o bastonário dos Médicos, a situação no São José "espelha o que está a acontecer no país todo", com profissionais a trabalhar no limite, estimando que ocorram mais demissões noutros hospitais.

O bastonário está preocupado nomeadamente com os relatos de internos (médicos em formação) a fazer urgência sozinhos, sem apoio directo de médicos especialistas.

Também o presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, Alexandre Valentim Lourenço, manifesta "grande preocupação" com o que está a acontecer no Centro Hospitalar de Lisboa Central.

O responsável lembra que o hospital de S. José é uma unidade "final de referência", que recebe doentes de vários pontos do país e de outras unidades.

"Quando os problemas que afectam os vários hospitais atingem a proporção e se repercutem no São José desta forma, a nossa preocupação é muito grande", sublinha Alexandre Valentim Lourenço.

O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos lamentou, por seu lado, que a administração do CHLC teime em "agradar à tutela em vez de resolver problemas".

Em declarações à agência Lusa, Roque da Cunha, lastimou que a administração não resolva os problemas identificados pelos profissionais de saúde.

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