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Avisos devido à depressão Martinho já começaram e vão intensificar-se à tarde

Lusa 19 de março de 2025 às 09:04
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Além da chuva, a depressão vai trazer vento e ondulação forte até o dia de amanhã, sobretudo às regiões centro e sul de Portugal continental.

Os distritos de Lisboa, Setúbal e Leiria estão desde as 6h desta quarta-feira sob aviso amarelo devido à chuva forte, passando depois a laranja e estendendo-se a Faro e Beja devido à passagem da depressão Martinho, segundo dados do IPMA.

Luís Guerreiro/Cofina Media

Além da chuva, a depressão vai trazer vento e ondulação forte até o dia de amanhã, sobretudo às regiões centro e sul de Portugal continental.

Assim, os distritos de Lisboa, Setúbal e Leiria estão sob aviso amarelo até às 21h de hoje, passando depois a laranja até às 6h de quinta-feira devido à previsão de períodos de chuva, por vezes forte, que pode ocasionalmente ser acompanhada de trovoada.

Também por causa da chuva forte, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou sob aviso amarelo os distritos de Faro e Beja entre as 15h e as 21h, passando depois a laranja até às 6h de quinta-feira.

O IPMA colocou ainda sob aviso amarelo devido à chuva os distritos de Évora, Santarém e Portalegre a partir das 18h de hoje e as 6h de quinta-feira e Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra entre as 00h00 e as 6h de quinta-feira.

Foram igualmente emitidos avisos laranja devido à previsão de vento forte com rajadas até 90 quilómetros por hora (km/h), sendo de 110 km/h nas terras altas, para os distritos de Viseu, Porto, Guarda, Vila Real, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga entre as 00h00 e as 6h de quinta-feira.

O IPMA colocou aviso amarelo de vento forte para todos os distritos do continente a partir da tarde de hoje e até às 15h de quinta-feira.

Sob aviso amarelo por causa da agitação marítima estão ainda os distritos de Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria e Beja entre as 15h de hoje e as 22h de quinta-feira.

Por sua vez, também o arquipélago da Madeira foi colocado sob aviso laranja, devido à previsão de vento forte (a partir das 12h de hoje) e agitação marítima, apenas no caso do Porto Santo (a partir das 21h).

O arquipélago da Madeira vai estar também sob aviso laranja devido à chuva até às 12h de hoje e de vento com rajadas até 95 km/h entre as 12h e as 21h de hoje, passando ambos depois a amarelo.

Segundo o IPMA, até sexta-feira o acumulado total de precipitação deverá ser entre 70 e 100 milímetros nas regiões Centro e Sul, podendo ser localmente superior no litoral Centro.

A neve pode cair nos pontos mais altos da Serra da Estrela, baixando a cota para os 1.200/1.400 metros na sexta-feira.

A depressão Martinho vai trazer também um aumento da intensidade do vento, que vai soprar de sul/sueste com rajadas que poderão atingir valores da ordem dos 80 a 90 km/h, em especial no litoral, e 110 a 120 km/h nas terras altas.

Está prevista também agitação marítima, esperando-se ondas de sudoeste com 4 a 5 metros a sul do Cabo Carvoeiro e 3 a 4 metros a norte do referido cabo.

Na terça-feira, em conferência de imprensa, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para o agravamento da situação meteorológica no território do continente nos próximos dias, com precipitação por vezes forte, vento e agitação marítima.

De acordo com o adjunto operacional nacional da ANEPC, Alexandre Penha, as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para "as próximas 48 horas" dão nota de "um agravamento geral do estado do tempo, caracterizado por aumento da precipitação" e "do vento", ao final do dia de quarta-feira e princípio da manhã de quinta-feira.

A ANEPC informou também, com base em informação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que, nas próximas 48 horas, na bacia do Tejo, "nas bacias urbanas poderá ocorrer uma subida de caudais, possibilidade de inundações" e, nas bacias urbanas e ribeiras do Oeste, com base nos valores de precipitação horária obtidos das previsões meteorológicas, "nas bacias urbanas (Cascais, Oeiras, Lisboa, Loures, Odivelas, Setúbal) poderão ser atingidos caudais com um período de retorno entre os cinco e 10 anos".

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