Sábado – Pense por si

Assim se vê a força do PCP

Octávio Lousada Oliveira
Octávio Lousada Oliveira 04 de dezembro de 2016 às 12:48

Centralismo democrático ou voto de braço no ar são bizarrias quando vistas de fora, mas garantem que o partido se mantém fiel à sua história

Vem nos livros: o silêncio é também uma forma de comunicação e a sua gestão - por vezes, mais do que a da palavra - é uma das singularidades do PCP. Os seus dirigentes e deputados falam quando o colectivo quer, com quem o colectivo entende - e passando quase sempre pelo crivo dos assessores de imprensa. Mas vamos por partes. O que é que diferencia, afinal, o PCP dos restantes partidos? Na antecâmara do XX Congresso, convocado para este fim-de-semana, em Almada, olhamos para as marcas distintivas da força fundada em 1921, a mais antiga do País, que apoia pela primeira vez um governo do PS.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.