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As 122 conversas de António Costa no caso Octapharma

António José Vilela
António José Vilela 08 de novembro de 2019 às 22:00

O antigo secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, esteve sob escuta telefónica durante 270 dias, quando ainda era um dos suspeitos. Os telefonemas com o primeiro-ministro foram apanhados acidentalmente e acabaram destruídos.

A informação confidencial do Ministério Público (MP) começou com a identificação do "suspeito Manuel Francisco Pizarro de Sampaio e Castro" e seguiu de imediato para a descrição dos números de código atribuídos aos dois telemóveis sob escuta há largos meses. Na realidade, a pequena introdução só tinha o intuito de justificar o que sucedera acidentalmente no processo dos negócios do plasma humano/Octapaharma, um caso que ainda hoje se encontra em investigação e que visa fortes indícios da prática de crimes de corrupção, participação económica em negócio e branqueamento de capitais: "Na interceção a estes alvos foi intercetada acidentalmente uma comunicação do suspeito com Sua Exª. o Sr. primeiro-ministro, António Costa..."

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