Quase um ano após o início da guerra, o primeiro-ministro aponta que a paz "só é possível com a vitória da Ucrânia e a derrota da Rússia".
Quase um ano após o início da guerra, António Costa faz o balanço e considera que a "derrota da Ucrânia seria uma derrota do direito internacional à escala global e os seus princípios fundamentais, como a soberania dos Estados e a sua integridade territorial".
REUTERS/Piroschka van de Wouw/File Photo/File Photo
Em entrevistaao jornal Público, o primeiro-ministro considera que a guerra mostrou a "unidade nacional da Ucrânia" e que a União Europeia superou os seus limites. "Para quem receava que a União Europeia se pudesse dividir perante um conflito destas proporções e desta natureza, o que aconteceu foi uma enorme unidade e a superação dos seus próprios limites", afirmou.
Para Costa, a "guerra desencadeada pela Rússia é uma ameaça intolerável ao direito internacional, que exige uma grande coligação global para a defesa do direito internacional".
"O mais surpreendido de todos [com a guerra] será certamente o senhor Putin, que se deve interrogar sobre se foram os seus serviços de informações que não funcionaram, se foram os seus generais que que não revelaram competência ou se é ele mesmo que é inepto para liderar esta guerra", considerou.
António Costa aponta que "a paz é uma vontade universal, mas todos temos consciência que essa paz só é possível com a vitória da Ucrânia e a derrota da Rússia", frisa. "Ninguém tem legitimidade para impor aos ucranianos o momento em que têm de aceitar sentar-se à mesa."
A invasão da Rússia à Ucrânia começou no dia 24 de fevereiro de 2022.
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