Rio pediu a todos empenho para as autárquicas de 2021. Que se cheguem à frente e dêem o seu contributo. Mas ao centro, claro. Os fracos aplausos na sala talvez lhe mostre que esses são caminhos não completamente coincidentes
Rui Rio avisou que ia falar para partido, e foi para o partido que falou. Começou pelas autárquicas e garantiu, para quem quiser acreditar, que "a implantação de uma força partidária mede-se, em primeiro lugar, pela dimensão da sua presença nas autarquias locais", mais do que pelo número de deputados. Perdido o governo, venham as câmaras? O objetivo é lógico, se se pensar que as próximas eleições nacionais são mesmo as autárquicas, em 2021. E permitem ofuscar o mau resultado nas últimas legislativas (ou nas próximas, auguram as sondagens) e tocar a rebate, unir as pontas desavindas da recente disputa interna. A mensagem pareceu ser essa: "Com o trabalho e a dedicação de todos e com a coordenação atenta e competente à escala nacional, conseguiremos recuperar muitos dos mandatos perdidos." Descontando a natural tendência de Rui Rio para dar de novo e sempre a última palavra "à direção nacional", a verdade é que aposta está feita e claramente feita. Uma hora antes do discurso de Rio, Salvador Malheiro, que foi seu diretor de campanha, quase candidatava já Luís Montenegro à câmara de Espinho, aos microfones da TSF. Prevê-se que até ao tempo das candidaturas haja desafios: cheguem-se à frente. Rio não perde nada com essa aposta: quem ganhar ajuda o partido e à vitória do líder, um adversário que perca, bem, perdeu – temos pena.
Análise: Cheguem-se à frente e cheguem-se ao centro
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.