Sábado – Pense por si

Ana Peres, a juíza discreta dos grandes casos

Diogo Barreto
Diogo Barreto 04 de janeiro de 2019 às 07:00

Liderou o julgamento do processo Casa Pia e decidiu não levar a SAD do Benfica a julgamento no caso E-toupeira. Desde então tem sido alvo de notícias falsas.

Ana Peres tinha 50 anos quando terminou o julgamento do processo de pedofilia na Casa Pia, em 2010. A juíza responsável pela condenação de seis dos sete arguidos a pena de prisão havia-se tornado um dos mais conhecidos rostos da justiça portuguesa. E o seu nome voltou à ribalta, oito anos depois, desta vez ligado ao caso E-Toupeira, do Benfica. A juíza decidiu, na fase de instrução do processo, não levar a SAD encarnada a julgamento. A decisão incomodou várias pessoas e originou uma onda de partilha de notícias falsas que punham em causa a juíza.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.