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Ana Peres, a juíza discreta dos grandes casos

Diogo Barreto
Diogo Barreto 04 de janeiro de 2019 às 07:00

Liderou o julgamento do processo Casa Pia e decidiu não levar a SAD do Benfica a julgamento no caso E-toupeira. Desde então tem sido alvo de notícias falsas.

Ana Peres tinha 50 anos quando terminou o julgamento do processo de pedofilia na Casa Pia, em 2010. A juíza responsável pela condenação de seis dos sete arguidos a pena de prisão havia-se tornado um dos mais conhecidos rostos da justiça portuguesa. E o seu nome voltou à ribalta, oito anos depois, desta vez ligado ao caso E-Toupeira, do Benfica. A juíza decidiu, na fase de instrução do processo, não levar a SAD encarnada a julgamento. A decisão incomodou várias pessoas e originou uma onda de partilha de notícias falsas que punham em causa a juíza.

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