NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
"É inadmissível que os utentes estejam sujeitos a estas condições, num espaço físico que deveria ser um exemplo de promoção da sua Saúde", diz o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses resolveu denunciar as condições de trabalho "inadmissíveis" no atendimento a utentens nos centros de saúde de Loulé e de Albufeira, no Algarve, com uma fotografia onde se vê o médico a fazer uma consulta de chapéu-de-chuva aberto.
"Na Unidade de Saúde Familiar (USF) Lauroé, no Centro de Saúde de Loulé, algumas consultas foram realizadas com a chuva a cair dentro do gabinete. Na Unidade de Saúde Familiar de Albufeira chove em dois gabinetes. Os utentes estão a reclamar no livro amarelo por serem atendidos nestas condições", denunciou a direcção regional do Algarve do SEP, em comunicado.
De acordo com a delegação algarvia do SEP, estas duas unidades "funcionam em contentores que têm vindo a degradar-se ao longo dos anos" e são afectados por "infiltrações de água que comprometem o sistema eléctrico e o funcionamento dos telefones, bem como a integridade dos equipamentos, nomeadamente informáticos". "É inadmissível que os utentes estejam sujeitos a estas condições, num espaço físico que deveria ser um exemplo de promoção da sua Saúde. Exige-se que os profissionais tenham um ambiente de trabalho seguro", considerou a estrutura sindical.
O sindicato apontou, ainda, a existência de casos de funcionários com queixas de "reacções alérgicas do foro respiratório e dermatológico", que os profissionais "atribuem ao isolamento térmico/acústico do contentor que está podre".
Contactado pela Lusa, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, João Moura Reis, respondeu que só tomou conhecimento destes casos pela imprensa, garantiu que "nunca houve uma comunicação interna" para o organismo a informar que chovia nos gabinetes e que, "mal teve conhecimento", enviou técnicos do gabinete de instalações e equipamentos para Loulé e Albufeira para tratarem da questão.
Moura Reis explicou que tanto a Unidade de Saúde Familiar de Lauroé como a de Albufeira "estão a funcionar provisoriamente em contentores" e afirmou que a Administração Regional de Saúde "sabe que o uso de contentores não é solução".
A mesma fonte adiantou que estão em curso os procedimentos para "construir de raiz duas USF", estando o caso de Loulé mais adiantado, porque "já foi assinado com o município um protocolo para a cedência do terreno" onde a unidade irá ser edificada, situação que "deverá acontecer também em breve com Albufeira". "São duas situações que estão reportadas e incluídas no plano de acções e no orçamento para 2017", afirmou o presidente da ARS do Algarve.
O presidente do organismo reconheceu ainda que a situação em causa, a verificar-se como o sindicato denunciou, "não devia ter acontecido", porque "havia outros gabinetes livres que poderiam ser utilizados para dar consultas" e, em última instância, "caso não houvesse, as consultas deveriam ter sido canceladas e transferidas para uma data em que houvesse condições para as dar".
Algarve. Consultas à chuva nos centros de Loulé e Albufeira
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Frank Caprio praticava uma justiça humanista, prática, que partia da complexa realidade. Por isso, era conhecido ora como "o juiz mais gentil do mundo", ora como “o melhor juiz do mundo”.
É de uma ironia cruel que as pessoas acabem por votar naqueles que estão apostados em destruir o Estado Social. Por isso mesmo, são responsáveis pela perda de rendimentos e de qualidade de vida da grande maioria dos portugueses e das portuguesas.
“Majestade, se for possível afogar os 6 ou 7 milhões de judeus no Mar Negro não levanto qualquer objecção. Mas se isso não é possível, temos de deixá-los viver”.