Para o Presidente, os consensos "significam um estado de espírito" e devem abranger várias áreas, como a saúde, vida política, sistema político e "porventura, no sistema financeiro"
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considera que a disponibilidade já manifestada pelos partidos políticos para consensos é positiva, mas reconheceu que não são para se realizarem imediatamente.
No seu primeiro discurso do 25 de Abril, na segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa pediu consensos de regime em áreas concretas, reconheceu que existem dois modelos alternativos de governação, mas defendeu que tem de haver unidade no essencial.
Esta segunda-feira, à margem de uma visita ao torneio de ténis português Estoril Open, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou aos jornalistas que há tempo para a concretização desses consensos, que não se fazem de um dia para o outro. "Ontem [segunda-feira] vi que todos eles manifestaram disponibilidade para, caso a caso, ponderar os consensos e isso é bom, mas não é uma corrida contra-relógio", sustentou.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que os consensos "significam um estado de espírito" e devem abranger várias áreas, como a saúde, vida política, sistema político e "porventura, no sistema financeiro".
"Servem para aproximar posições e o País precisa disso e os portugueses querem isso", concluiu.
O Presidente da República esclareceu ainda que os encontros com os partidos de Esquerda marcados para esta segunda-feira foram marcados por razões de agenda.
"Tinha recebido o CDS depois do congresso e o PSD depois do congresso e ainda não tinha recebido, ainda em funções, os restantes partidos políticos com assento parlamentar. Como vou a Itália e depois Moçambique, acabava por estar dois meses e meio sem receber todos os partidos", justificou.
Alcançar consensos "não é uma corrida contra-relógio", diz Marcelo
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.