Sábado – Pense por si

ADN pede auditoria ao aumento da mortalidade infantil em Portugal

Lusa 13 de maio de 2025 às 17:59
As mais lidas

Para Joana Amaral Dias, "o fecho das urgências, a diminuição dos centros de saúde e o aumento das grávidas estrangeiras, são três causas que estão provavelmente na origem" do aumento da mortalidade infantil.

A cabeça de lista do ADN por Lisboa exigiu hoje uma auditoria ao aumento da mortalidade infantil em Portugal, considerando que os números recentes "têm de deixar o país em estado de sítio".

RODRIGO ANTUNES/LUSA

"É preciso uma auditoria [...] 20% de aumento da mortalidade infantil tem que deixar todo um país em estado de sítio", considerou hoje a cabeça de lista do ADN por Lisboa, Joana Amaral Dias, em declarações à Lusa, no final de uma ação de campanha em Lisboa, junto à Maternidade Alfredo da Costa.

Para Joana Amaral Dias, que estava acompanhada pelo presidente do ADN, Bruno Fialho, e por alguns apoiantes, "o fecho das urgências, a diminuição dos centros de saúde e o aumento das grávidas estrangeiras, são três causas que estão provavelmente na origem" do aumento da mortalidade infantil.

"A mortalidade tem vindo a aumentar, a natalidade tem vindo a baixar, isto é o caminho da extinção dos portugueses", acrescentou.

A candidata afirmou ainda que os políticos estão no "sentido errado", criticando o primeiro-ministro, e líder do PSD, Luís Montenegro, por colocar a atual ministra da Saúde como candidata a deputada.

O ADN contempla no seu programa às legislativas de 18 de maio um alargamento do subsistema de saúde dos funcionários públicos, ADSE, a todos os portugueses, justificando que a medida "fará com que fique disponível em todo o país uma rede gigante, capilar, de serviços de saúde".

"É alargar de uma forma voluntária a todas as pessoas, ou seja, não podemos continuar a permitir que existam cidadãos de primeira e cidadãos de segunda, ou seja, cidadãos que, como os funcionários públicos, têm acesso à ADSE e cidadãos de segunda, que são todos os outros, que não têm", disse Joana Amaral Dias.

OCorreio da Manhãnoticiou que a taxa de mortalidade infantil em Portugal subiu 20% em 2024, ano marcado por vários serviços de urgências de ginecologia e obstetrícia encerrados.

Nas legislativas de 2024 o ADN alcançou 1,58% da votação o que se traduz em 102.132 votos, o que garantiu ao partido um financiamento, por parte da Assembleia da República, superior a 340 mil euros.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.