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Adiada leitura do acórdão do caso da morte dos instruendos dos Comandos

Correio da Manhã 06 de setembro de 2021 às 15:20
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Falhas técnicas no sistema de som do tribunal de Monsanto estão na origem do adiamento da leitura do acórdão relativo à morte de dois recrutas em 2016.

A leitura do acórdão relativo à morte de dois recrutas dos Comandos, em 2016 marcada para esta segunda-feira foi adiada. 

O coletivo de juízes tinha intenção de fazer uma alteração dos factos prévia à leitura do acórdão, no entanto, o sistema de som do tribunal de Monsanto não permitiu a gravação. Os juízes decididiram, assim, adiar a leitura e os advogados concordaram. 

Os advogados vão receber o despacho por notificação e vão ter direito de defesa. 

A nova data ainda não é conhecida.

Oito oficiais, oito sargentos e três praças, todos dos Comandos, a maioria instrutores, foram acusados de abuso de autoridade por ofensa à integridade física. Segundo a acusação, os arguidos atuaram com "manifesto desprezo pelas consequências gravosas que provocaram nos ofendidos".

Dylan da Silva e Hugo Abreu, à data dos factos com 20 anos, morreram e outros instruendos sofreram lesões graves e tiveram de ser internados durante a "prova zero" (primeira prova do curso de Comandos), que decorreu em Alcochete, Setúbal, em 04 de setembro de 2016.

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