PSD ofereceu ao PPM apenas o 19.º lugar em Lisboa, sem hipótese de eleição. Como consequência, os monárquicos decidiram romper coligação, confirmou à SÁBADO o secretário-geral do PPM Paulo Estêvão.
O PSD não aceitou a proposta do PPM para ser colocado nas listas em lugar elegível - e ofereceu o 19.º lugar por Lisboa, longe dos lugares elegíveis da coligação que junta ainda o PSD e CDS. Confirmou-se esta quarta: o PPM foi excluído das listas. Como consequência, os monárquicos decidiram sair da coligação e inviabilizar a Aliança Democrática, confirmou àSÁBADOo secretário-geral do PPM, Paulo Estêvão.
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Mais tarde, em comunicado, os monárquicos explicaram que a decisão foi tomada no conselho nacional do PPM, que reuniu esta terça e quarta para deliberar sobre a formalização de uma nova coligação eleitoral com o PSD e o CDS-PP. "Neste sentido, o Conselho Nacional do PPM deliberou não aceitar o acordo proposto e remeter uma contraproposta ao PSD: a colocação de um candidato do PPM num lugar elegível", lê-se. E acusa o PSD de faltar à promessa feita por altura das legislativas: "Não corresponde ao negociado em 2024 e representa uma situação que não representa nenhum futuro para o partido", lê-se em comunicado.
"Aliança Democrática" não, "AD" sim
O desentendimento começou logo na primeira proposta do PSD. De acordo com fontes monárquicas, o PSD ofereceu ao PPM o 19.º lugar na lista por Lisboa, longe dos lugares elegíveis da coligação que junta ainda o PSD e CDS. Foi o mesmo oferecido pelos sociais-democratas há um ano. A estratégia do PSD era "mexer o mínimo" face às legislativas de 2024. Contudo, os monárquicos foram irredutíveis: sem lugar de deputado, não haveria acordo. Era uma exigência verbalizada também por Gonçalo da Câmara Pereira, presidente do PPM: "Somos um interlocutor credível", afirmou ao Correio da Manhã, acrescentando que o partido quer "ter uma voz" e que a AD "só faz sentido estando os três partidos representados".
O deputado Hugo Soares, secretário-geral do PSD, confirmou esta quarta-feira aos órgãos de comunicação social que "não foi possível chegar a entendimento" com o PPM. Além disso, afirmou que a nova coligação PSD-CDS não poderá usar o nome "Aliança Democrática", designação da coligação PSD-CDS-PPM de Sá Carneiro, Freitas do Amaral e Ribeiro Telles na década de 1970 e recuperada nas legislativas de 2024 por Luís Montenegro, Nuno Melo e Gonçalo da Câmara Pereira. Contudo, afirma que poderá usar a sigla "AD": "Não há nada que impeça a utilização da sigla AD", sublinha Hugo Soares. "Nos próximos dias os senhores serão informados de qual a designação em concreto."
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