Márcia Cabrita deveria começar este mês a gravar um filme baseado na série "Sai de baixo", em São Paulo.
Escolhida para integrar o elenco de "Novo mundo", a mais recente novela da TV Globo, a actriz chegou a ser substituída por Vivianne Pasmanter.
Márcia Cabrita afastara-se há três meses da novela "Mundo Novo", para fazer tratamentos para o cancro
A actriz brasileira Márcia Cabrita, que se destacou pela sua participação no programa humorístico "Sai de Baixo", morreu hoje, aos 53 anos, vítima de cancro, noticia hoje a imprensa brasileira.
A actriz afastara-se há três meses da novela "Novo Mundo", na qual participava, para fazer tratamentos, mas há dez dias foi internada no Hospital Quinta d'Or, na sequência do agravamento da doença, no Rio de Janeiro, indicou à imprensa Ricardo Parente, ex-marido e pai da filha da artista.
A sua morte foi confirmada ao início da madrugada de hoje.
A direcção preferiu poupá-la a muitas gravações externas devido ao seu estado de saúde, tendo sido anunciado mais tarde que a humorista teria outro papel a partir do capítulo 60.
A última novela que Márcia Cabrita integrou na Globo foi "Morde & assopra", em 2011. Nos últimos anos, participou em programas humorísticos do Multishow, como "Vai que cola" e "Treme, treme".
Filha de imigrantes portugueses, Márcia Martins Alves nasceu em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1964.
Estudou teatro, altura em que conheceu o também actor e humorista Luís Salem, que seria seu parceiro durante toda a carreira.
A sua estreia na televisão foi em 1992, na minissérie "As noivas de Copacabana", de Dias Gomes.
A actriz, que sempre publicou textos irreverentes nas redes sociais e num blogue que criou para partilhar a sua relação com o cancro, foi também colunista convidada da Revista Globo.
Num texto publicado na revista, em 2011, Márcia Cabrita assumiu a sua dificuldade em lidar com a doença e criticou "a cobrança" de que são vítimas as pessoas com cancro.
"Ao contrário do que muitos fantasiam, não tirei de letra. Não sei o porquê, mas existe uma ideia estapafúrdia de que quem está com cancro tem que, pelo menos, parecer herói. Nãnãninã não! Quem recebe uma notícia dessas não consegue ter pensamentos belos. Bem... eu não conseguia. A cobrança de positividade acabou se tornando um problema. Me olhava no espelho branca, magrela e de cabelos curtinhos (antes de caírem) e me achava pronta para fazer figuração na Lista de Schindler", escreveu.
Descubra as Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.