O CIVISA revela que, entre as 22h locais de quinta-feira e as 10h de hoje foram "sentidos cinco sismos" pela população, com magnitudes entre os 2,1 e os 2,8 na escala de Richter.
O Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) revelou hoje que, nas últimas horas, foram sentidos cinco sismos pela população da ilha de São Jorge, acrescentando que a atividade sísmica continua "acima do normal".
CIVISA/Reuters
Num comunicado divulgado na sua página oficial na internet, o CIVISA revela que, entre as 22:00 locais (23:00 em Lisboa) de quinta-feira e as 10:00 de hoje foram "sentidos cinco sismos" pela população, com magnitudes entre os 2,1 e os 2,8 na escala de Richter e intensidade máxima entre III e IV na escala de Mercalli modificada.
Os sismos foram sentidos na vila das Velas e nas freguesias de Urzelina, Rosais, Santo Amaro e Norte Grande, na ilha de São Jorge.
O mais recente, registado às 08:10 locais, foi sentido também em São Roque, na ilha do Pico.
Segundo o CIVISA, a atividade sísmica na parte central da ilha de São Jorge, que se regista "ao longo de uma faixa com direção WNW-ESE [oés–noroeste/lés–sudeste], num setor compreendido entre Velas e Fajã do Ouvidor, continua acima do normal".
A crise sismovulcânica em São Jorge iniciou-se às 16:05 de sábado, tendo o sismo mais energético ocorrido nesse dia às 18:41 com uma magnitude de 3,3, na escala de Richter.
Desde então, o CIVISA já registou milhares de sismos de baixa magnitude, tendo sido sentidos pela população mais de 170.
Na quarta-feira, o CIVISA elevou o nível de alerta vulcânico na ilha de São Jorge para V4 (de um total de cinco), o que significa "possibilidade real de erupção".
Perante este cenário, o executivo açoriano recomendou à população com maiores vulnerabilidades da principal zona afetada na ilha de São Jorge (entre a Fajã das Almas e as Velas) que abandone as suas casas.
As ilhas do grupo central dos Açores, onde se inclui a ilha de São Jorge, estão sob aviso amarelo devido às previsões de chuva, entre hoje e sábado.
Segundo o presidente do CIVISA, Rui Marques, a precipitação, conjugada com a crise sísmica, pode provocar desabamentos em São Jorge.
O executivo açoriano decidiu, por isso, proibir o acesso às fajãs do concelho das Velas e retirar os habitantes que lá vivem.
O Plano Regional de Emergência da Proteção Civil dos Açores e os planos de emergência municipais dos dois concelhos da ilha (Velas e Calheta) foram ativados.
Segundo os dados provisórios dos Censos 2021, a ilha de São Jorge tem 8.373 habitantes, dos quais 4.936 no concelho das Velas e 3.437 no concelho da Calheta.
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