A estimativa também aponta para a perda de um total de "20.700 anos de vida" em Portugal por causa da exposição à poluição no ar, em particular nos grandes centros urbanos.
Cerca de 2.100 mortes em Portugal durante o ano de 2021 podem ser atribuídas à exposição a partículas em suspensão, revela um relatório divulgado hoje pela Agência Europeia do Ambiente.
Reuters
De acordo com o relatório "Perigo da poluição do ar para a saúde humana: o fardo da doença 2023", a poluição do ar é "atualmente o maior fator de risco ambiental na Europa", continua a principal causa de "saúde débil e contribui em particular para doenças respiratórias e cardiovasculares".
O documento tem informação referente ao ano de 2021 e conclui que, nesse ano, 2.100 mortes em Portugal podem ser atribuídas à exposição a partículas em suspensão, também conhecidas como partículas finas.
Esta estimativa também aponta para a perda de um total de "20.700 anos de vida" em Portugal por causa da exposição à poluição no ar, em particular nos grandes centros urbanos.
Na Polónia, a exposição ao mesmo tipo de partículas terá sido responsável por 47.300 mortes em 2021, o número mais elevado em todo o continente europeu. Seguem-se Itália (46.800 mortes) e Alemanha (32.300 mortes). A Irlanda foi o país com menos mortes registadas por esta exposição a poluição (460).
No total, em toda a Europa podem ser atribuídas 253.000 mortes à exposição a partículas finas.
A Agência Europeia do Ambiente alertou que, apesar dos progressos feitos entre 2005 e 2021, com a redução em 41% do número de mortes por exposição a partículas finas, os níveis de poluição no ar continuam acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Entre as doenças provocadas pela exposição a estas partículas estão as cardiovasculares, enfartes, diabetes mellitus, doença de obstrução pulmonar crónica, cancro nos pulmões e asma.
A Agência Europeia do Ambiente estima que seja necessário reforçar as políticas de descarbonização e ambientais, que possibilitem, por exemplo, a redução do número de automóveis nas cidades – locais de maior concentração de poluição -, e trabalhar para reduzir com eficácia a pobreza energética – a utilização de madeira e carvão para aquecer habitações é responsável pela libertação de uma parte da poluição para o ar.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.