O presidente da Cruz Vermelha e antigo director-geral da Saúde descreveu Arnaut como um homem que "não recuava e não estava sujeito a pressões".
O presidente da Cruz Vermelha e antigo director-geral da Saúde, Francisco George, lembrou esta segunda-feira António Arnaut como um homem que, na perspectiva do interesse público e de todos os portugueses, "não recuava e não estava sujeito a pressões".
"O país perde uma figura, mas ganhou o Serviço Nacional de Saúde (SNS) que ele fundou. Perde uma figura política de impressionável transparência, mas ganhou um SNS para sempre", afirmou Francisco George à agência Lusa.
O especialista em saúde pública afirmou que António Arnaut foi responsável por colocar "Portugal no topo a nível internacional", no que diz respeito à "saúde da população, em particular das mães e das crianças".
Francisco George recordou ainda a capacidade de "tomada de decisão inabalável" do antigo ministro dos Assuntos Sociais.
"A decisão, uma vez tomada, era inabalável para ele. Ia para a frente, não recuava, não estava sujeito a pressões, a interesses. Isto na perspectiva do interesse público, do interesse de todos os portugueses, no interesse dos mais pobres, mais vulneráveis", afirmou.
O antigo ministro dos Assuntos Sociais António Arnaut, fundador do Serviço Nacional de Saúde e co-fundador do PS, morreu hoje em Coimbra, aos 82 anos, disse à agência Lusa fonte dos socialistas.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso