Costa aposta em Governo paritário: nove mulheres e nove homens
O primeiro-ministro manteve cinco ministras do anterior Governo e chamou mais quatro para o seu novo executivo.
Mariana Vieira da Silva, Elvira Fortunato, Ana Catarina Mendes, Catarina Sarmento e Castro, Maria Carreiras, Ana Godinho, Marta Temido, Ana Abrunhosa e Maria do Céu Antunes são as mulheres que vão estar no Governo paritário de António Costa. Num executivo com 18 nomes (incluindo o primeiro-ministro), nove são mulheres e nove são homens.
O primeiro-ministro escolheu Mariana Vieira da Silva como o seu número dois. A ministra da Presidência subiu na hierarquia do executivo. Como ministra da Presidência, terá três secretários de Estado, dois deles dedicados aos setores do Planeamento e da Administração Pública. No executivo que em breve cessa funções, as áreas do Planeamento e da Administração Pública estavam autonomizadas em ministérios. É apontada como uma das potenciais sucessoras de António Costa na liderança do PS.
Já Elvira Fortunato é a nova ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. E é uma respeita cientista nacional e foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa 2020. Elvira Fortunato, 57 anos, é vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa, professora catedrática e investigadora. Sucede a Manuel Heitor na pasta da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Vem substituir Manuel Heitor e é uma mulher fora do aparelho do Partido Socialista.
A atual líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, vai ser ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares. Cabeça de lista por Setúbal nas últimas eleições legislativas, Ana Catarina Mendes assumiu as funções de presidente do Grupo Parlamentar do PS em outubro de 2019, o início da XIV Legislatura. É outra possível herdeira da liderança socialista.
Catarina Sarmento e Castro é a nova ministra da Justiça, substituindo Francisca Van Dunem. Ex-juíza do Tribunal Constitucional, é docente da Faculdade de Direito de Coimbra desde 1994, sendo, atualmente, professora auxiliar. Catarina Sarmento e Castro "tem exercido, ao longo dos anos, atividade de docência nas licenciaturas, pós-graduações, mestrados e doutoramentos organizados na sua e noutras universidades, nas áreas de Direito constitucional, Direito administrativo e Direito administrativo da polícia, Direito das novas tecnologias, incluindo Administração eletrónica, e proteção de dados pessoais", informa o Governo.
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