Sábado – Pense por si

Fernando Esteves
Fernando Esteves Editor da SÁBADO
24 de janeiro de 2017 às 15:27

O lado negro de Marcelo Rebelo de Sousa

Há outro Marcelo para lá dos sorrisos ululantes (tão ululantes), dos beijos repenicados (um ou dois, dependendo da origem social do, chamemos-lhe assim, parceiro ocasional) e das selfies brilhantes

Sim, o lado negro de Marcelo. Porque Marcelo não é – com a devida vénia os marcelistas radicais - o inigualável campeão da popularidade (mito número um, já lá vamos), o insuperável mestre da "descrispação" (mito número dois, também lá chegaremos) ou o garante supremo da estabilidade governativa e de muitas, tantas, imensas estabilidades igualmente importantes (mito número três, já a seguir) para o presente e para o futuro da nação. Porque Marcelo não é só chá e simpatia (embora também o seja); porque há outro Marcelo para lá dos sorrisos ululantes (tão ululantes), dos beijos repenicados (um ou dois, dependendo da origem social do, chamemos-lhe assim, parceiro ocasional) e das selfies tão manifestamente brilhantes que ofuscam uma realidade que não é tão exuberante como, a avaliar pelo clima de flirt constante entre o Presidente e os média, à vista desarmada parece ser.

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