Ao longo de dois longos meses de ações de Trump e Companhia já se fazem sentir consequências nos profissionais da área de investigação a actuar em solo americano.
Na grande fuga de cérebros europeus para o continente americano, perdemos uma parte considerável de profissionais altamente qualificados em sectores estratégicos para economias mais avançadas. Temos agora a primeira grande oportunidade para os fazer retornar, promovendo um verdadeiro desenvolvimento económico para o continente europeu assente na inovação, ciência e tecnologia.
Não será novidade que os Estados Unidos da América ao longo da história foram o principal recipiente dos cérebros espalhados pelo mundo, que alavancou todo o seu desenvolvimento económico no último século. A perda de cientistas, médicos, engenheiros e outros especialistas reduziu o capital humano dos países de origem, levando a menos inovação e investigação e a défices em sectores essenciais da sociedade como saúde e tecnologia. Para além dos impactos negativos óbvios para a economia, o investimento na educação destes profissionais também não gera um retorno local, e baixa a competitividade do país internacionalmente. Se o continente europeu sofreu em vários períodos da história, neste momento tem todas as condições para ser o principal destino dessas pessoas.
Ao longo de dois longos meses de ações de Trump e Companhia já se fazem sentir consequências nos profissionais da área de investigação a actuar em solo americano. Um artigo recente da revista "Nature" mostra como muitos cientistas estão a pensar realocar-se para fora do país assim que Trump começou a despedaçar o financiamento público e a despedir cientistas. Muitos mentores e professores aconselham mesmo os seus alunos universitários a procurar oportunidades fora do país. O estudo aponta que 75% dos cientistas nos Estados Unidos da América estão a considerar deixar o país. O impacto é particularmente sentido entre investigadores em início de carreira, e a Europa surge como um dos destinos mais favoráveis à sua mudança, caso haja ambientes mais estáveis e favoráveis à investigação científica.
As políticas atuais do presidente americano tiveram um impacto significativo, resultando na perda de financiamento para projetos já a decorrer, assim como postos de trabalho directos. Tudo isto comprometeu o avanço do conhecimento e da inovação e criou um clima de incerteza em relação ao futuro. Para além disso, a recente política de censura de palavras para comunicação científica e, até, a proibição da realização de palestras de certos profissionais, levaram à descrença completa de uma política científica robusta. Estas situações minaram toda a credibilidade da ciência realizada em solo americano e desencorajaram a colaboração internacional, essencial para o progresso científico. E é perante este cenário, que a comunidade científica se sente cada vez menos valorizada e mais frustrada, levando à procura de oportunidades fora de portas.
No passado, vários cientistas juntaram e uniram-se para defender o modelo de cooperação internacional e desenvolvimento, assegurando acordos entre países para o desenvolvimento de ciência fundamental, exemplos como o CERN. Neste mesmo espaço europeu, temos agora a oportunidade para repetir o movimento e lançar as bases para uma política de desenvolvimento assente na ciência e nos cientistas. Se conseguirmos recuperar os programas e financiamento europeu para investir numa visão científica séria e a longo prazo, estamos também a assegurar que a ciência continue aberta, colaborativa e inclusiva. Algo que neste momento não é adquirido. E nenhuma nação conseguirá desenvolver-se se virar as costas àqueles que constroem o seu futuro.
A questão passa sempre por garantir que as regras e leis estão a ser também transpostas para o mundo digital. Sabemos bem que a maioria destes comentários feitos
fora destas redes sociais trariam consequências legais para estes indivíduos. No entanto, nem sabemos sequer quem os escreve.
São estes os nomes das pessoas que ativamente procuram lucrar com o ódio, a polarização e que atiram areia para cara dos portugueses com falsos problemas. Mas não são só estes nomes que são responsáveis pela deriva antidemocrática, racista e xenófoba que acontece no nosso país.
Uma pessoa que vem da população para a política e que passou por todos os problemas que hoje tenta resolver. Um muçulmano apoiado por judeus. Tudo na sua história parece indicar pouca probabilidade de atingir o sucesso, especialmente no contexto financeiro americano, mas cá está ele.
Se o tema associado à sustentabilidade das próximas gerações sempre teve como prioridade o aspecto ambiental do planeta, cada vez mais parece ser apenas a ponta do iceberg.
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Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres