São estes os nomes das pessoas que ativamente procuram lucrar com o ódio, a polarização e que atiram areia para cara dos portugueses com falsos problemas. Mas não são só estes nomes que são responsáveis pela deriva antidemocrática, racista e xenófoba que acontece no nosso país.
"Nem sequer há a humildade de pedir desculpa pelo caos que causam ao país. Já que estamos a citar nomes, vou-vos apresentar alguns nomes de pessoas" que estão na Assembleia da República portuguesa: ANDRE VENTURA, GABRIEL MITHÁ RIBEIRO, PEDRO FRAZÃO, MARIA AGUIAR, ARMANDO GRAVE, PEDRO SANTOS, RUI CRISTINA, ANTÓNIO PEIXOTO, RODRIGO TAXA, VANESSA BARATA, CARLOS PINTO, LINA PINHEIRO, JORGE RODRIGUES, PEDRO PINTO, JOÃO GRAÇA, SANDRA RIBEIRO, ANTÓNIO MOREIRA, JOÃO RIBEIRO, PAULO SECO, ELISEU NEVES, JORGE RODRIGUES, CARLOS MELO, LUÍS FERNANDES, CRISTINA HENRIQUES, RUI SOUSA, MARTA SILVA, PEDRO FERNANDES, RICARDO BLAUFUKS, FELICIDADE ALCÂNTARA, BRUNO NUNES,JOSE SOARES, PATRÍCIA ALMEIDA, MADALENA CORDEIRO, RUI CARDOSO, JOÃO ALEIXO, RUI AFONSO, DIOGO PACHECO DE AMORIM, MARIA CRISTINA RODRIGUES, JOSÉ CARVALHO, MARCUS SANTOS, SÓNIA MONTEIRO, PATRÍCIA NASCIMENTO, RAÚL MELO, IDALINA COSTA, PEDRO CORREIA, JOSÉ DOTTI, CATARINA COSTA, RITA MATIAS, PATRÍCIA CARVALHO, NUNO GABRIEL, DANIEL TEIXEIRA, CLÁUDIA ESTÊVÃO, RICARDO REIS, EDUARDO TEIXEIRA, MARIA TENDER, JOÃO TILLY, BERNARDO PESSANHA, FRANCISCO GOMES, FRANCISCO LIMA, JOSÉ FERNANDES, MANUEL ALVES.
E nenhum destes nomes achou estranho o que se passou na última sexta-feira. Nenhum sentiu desconforto por terem sido dito nomes de crianças em plenário na casa da Democracia para provar um ponto. A defesa das crianças e das famílias nunca vai ser feita por este grupo. Preferem usá-las como escudo para narrativas vazias, do que protegê-las com políticas sérias e humanas. Se tudo isto não chega para colocar um ponto no seu crescimento, então é porque nos tornamos cúmplices pela nossa própria inércia, que legitima e alimenta quem semeia o medo e o ódio. São estes os nomes das pessoas que ativamente procuram lucrar com o ódio, a polarização e que atiram areia para cara dos portugueses com falsos problemas. Mas não são só estes nomes que são responsáveis pela deriva antidemocrática, racista e xenófoba que acontece no nosso país. Todos aqueles que passivamente ignoram estes recuos (ou avanços), que não apontam o dedo, que não se expressem, que não têm a coragem de se levantar num tempo destes, são aqueles que depois não vão acordar em ditadura. São mesmo aqueles que vão apoiar a ditadura. Todos aqueles que têm o privilégio de poder ser passivos durante esta fase, são também aqueles que mais responsabilidade têm para impedir esta deriva e reforçar o futuro democrático português.
A boa notícia é que ainda há tempo. Tempo para quem compactua com este silêncio acordar. Tempo e espaço para quem tem encolhido os ombros perante a violência política e discurso de ódio, defendendo estes comportamentos como exemplos de liberdade de expressão. Tempo para perceber que neutralidade, é na prática escolher ficar do lado do ódio e repressão. Nada melhor do que o presente para o momento de escolha: ou continuamos a assistir como meros espectadores, impávidos e serenos, à destruição lenta da democracia e progresso do fascimo, ou levantamo-nos, falamos, mas sobretudo, agimos. Não pela ideologia apenas, mas pela humanidade que ainda ousamos sonhar. Precisamos de vozes firmes, de consciências inquietas, de cidadania activa, não apenas dos políticos, mas de todos. Que cada um perceba que a luta contra o fascismo se fez nas casas, nas ruas e não é apenas obrigação de quem é eleito. É mesmo a missão dos nossos tempos, especialmente daqueles que ainda acreditam em valores como justiça, democracia, igualdade e fraternidade.
Está visto que os nomes destas pessoas simboliza aqueles que deixaram de ter fé na sociedade, nas pessoas e em Portugal. Precisamos de novos nomes que mostrem como eles nos subestimaram. Não sei quanto a outros nomes, mas fica aqui um: Francisco Paupério.
A questão passa sempre por garantir que as regras e leis estão a ser também transpostas para o mundo digital. Sabemos bem que a maioria destes comentários feitos
fora destas redes sociais trariam consequências legais para estes indivíduos. No entanto, nem sabemos sequer quem os escreve.
São estes os nomes das pessoas que ativamente procuram lucrar com o ódio, a polarização e que atiram areia para cara dos portugueses com falsos problemas. Mas não são só estes nomes que são responsáveis pela deriva antidemocrática, racista e xenófoba que acontece no nosso país.
Uma pessoa que vem da população para a política e que passou por todos os problemas que hoje tenta resolver. Um muçulmano apoiado por judeus. Tudo na sua história parece indicar pouca probabilidade de atingir o sucesso, especialmente no contexto financeiro americano, mas cá está ele.
Se o tema associado à sustentabilidade das próximas gerações sempre teve como prioridade o aspecto ambiental do planeta, cada vez mais parece ser apenas a ponta do iceberg.
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