A construção europeia faz-se todos os dias, a cada dia, por todos e com todos, para que corresponda cada vez mais às nossas expectativas e à União Europeia que desejamos no futuro.
A 9 de maio celebrou-se o Dia da Europa. Como nas festas de família, o sentimento foi de alegria eentusiasmo, onde recordámos as conquistas da União Europeia ao longo de gerações e agradecemos a satisfação e a valorização que os portugueses atribuem ao projeto europeu.
Porém, cada aniversário é, igualmente, uma oportunidade de fazer mais e melhor nos tempos seguintes, renovando a vontade de superar desafios pendentes. Assim, a melhor forma de celebrar o dia da Europa foi, mesmo, através da apresentação dos compromissos para as eleições europeias, que ditarão o futuro da União Europeia nos próximos anos.
A construção europeia faz-se todos os dias, a cada dia, por todos e com todos, para que corresponda cada vez mais às nossas expectativas e à União Europeia que desejamos no futuro. A 9 de junho, temos de mostrar que o projeto europeu valeu, vale e valerá sempre a pena. Mesmo dentro das suas imperfeições, a União Europeia é o melhor modelo de progresso, paz e estabilidade para a Europa.
Num período de ameaças, mudanças e instabilidade, com o crescimento de movimentos populistas, não podemos deixar que a Europa fique esquecida, deixada à sua sorte ou que caia nas mãos de extremismos. Os que nunca acreditaram no sonho europeu, não podem agora querer vir ditar o rumo da Europa. Não podemos dar espaço a quem só sabe dividir. Devemos condenar discursos nacionalistas e retóricas ambíguas na reprovação de atos de guerra. A Europa precisa daqueles que não abdicam dos seus princípios fundadores e dos que têm uma ideia clara para unir diferentes nações numa construção comum.
Estas eleições têm uma chamada evidente a uma geração, à minha geração e às gerações mais novas, porque é a Europa de oportunidades para as próximas gerações que também está em causa.
Apesar de acreditar que os jovens são hoje os arquitetos da Europa de amanhã, a inspiração encontro-a nas palavras sábias de Francisco Lucas Pires, que surpreendentemente nos dizia, em novembro de 1976, que "o projeto de vida comum deve começar cá dentro, pelo que, quando nos abrimos à Europa, temos de pensar, em primeiro lugar, em fazer a Europa cá dentro, em fazer, se possível, de cada português um europeu. É esse o verdadeiro projeto europeu de vida comum".
A menos de um mês das eleições, precisamos de convocar os nossos pais, os nossos avós, mais colegas e amigos. Explicando que temos de dar mais de nós à Europa, e fazer a Europa cá dentro, na vida comum de cada dia. Onde Portugal deixe de ser um País que olha somente para a Europa como modelo a seguir, mas que constrói a Europa com liderança, proporcionando aos portugueses o padrão de vida dos seus congéneres europeus. Fazer que Portugal deixe de ser o País adiado, dos últimos lugares dos rankings e do poucochinho, sempre a contar com os fundos da União Europeia, para colocar Portugal a liderar as agendas europeias.
Nós precisamos da Europa. E a Europa precisa de nós. No dia 9 de junho, usa a tua voz e o teu voto, em qualquer lugar do País, ou opta por votar antecipadamente, a 2 de junho.
Acredito que a hipnocracia, ao criar imaginários coletivos, pode beneficiar ou boicotar uma governação e influenciar eleições, sempre com consequências destrutivas para as instituições democráticas.
A imigração é uma das áreas que mais preocupação e polarização ocupa no debate público e político, sendo instrumentalizada pelos extremos à direita e à esquerda, por quem quer culpar os imigrantes por tudo e por quem quer ignorar que os imigrantes têm direitos e deveres.
Os centros públicos de Procriação Medicamente Assistida são 10, um número inferior aos 18 centros privados, e a resposta pública é inexistente no Alentejo e no Algarve.
O relatório "O consumidor de comunicações eletrónicas" da ANACOM mostra que 20% dos portugueses entre os 55 e os 64 anos nunca acedeu à internet e que o valor ascende aos 42% entre os 65 e os 74 anos, enquanto a média europeia é de 8% e 22%, respetivamente.
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Recordamos a vida e os feitos do Rei, em cujo reinado se chegou à Índia e ao Brasil. E ainda: o diálogo Chega-PSD e as histórias das pessoas que têm hobbies extremos.