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A esquerda está desgastada e sem energia, e o desespero começa a gritar mais alto. Mas a verdade não pode ser deixada para quem fala mais alto.
Nos últimos anos, em Portugal, foi hipotecado o contrato social de progresso geracional que assegurava que as gerações seguintes viveriam melhor que as anteriores. Porém, as jovens gerações não querem renunciar aos seus sonhos, nem suportar injustiças intergeracionais, a custo de resultados eleitorais imediatos que dão mais ritmo à dança das cadeiras do poder.
É incontestável que os jovens estão cansados, frustrados e saturados dos sucessivos governos socialistas, que pensaram de eleição em eleição, assobiando para o lado perante os problemas estruturais das novas gerações, e sem capacidade para concretizarem as reformas de que Portugal precisa. A minha geração não tem tempo para mais contratempos. A minha geração não quer mais trapalhadas, nem casos e casinhos, nem qualquer tipo de chico-espertismo. Não queremos a política a colocar-se acima dos cidadãos, ou a socorrer os interesses partidários. Queremos a política a servir os portugueses.
A clivagem geracional é evidente quando, nos diferentes círculos sociais, o eleitorado jovem esgrime argumentos e pontos de vista com os seus progenitores. Lembramos aos nossos pais e avós que a esquerda se esqueceu dos jovens portugueses e, agora, e com razão, os jovens parecem estar a esquecer-se da esquerda. A esquerda afastou os jovens portugueses de si, porque mais não fez do que os desapontar. E, tal como um País que afasta os seus jovens, torna-se insustentável e traça o seu fim.
Na ausência de substância política e de uma nova esperança reformista, a esquerda manteve o País da retórica, dos anúncios e das promessas não correspondidas. A esquerda profetizou resultados quando Portugal estava a cada ano pior, mais triste e estagnado, e tentou arranjar desculpas que a ilibasse de quaisquer responsabilidades.
A esquerda está desgastada e sem energia, e o desespero começa a gritar mais alto. Mas a verdade não pode ser deixada para quem fala mais alto. Em vez de procurar sair da própria bolha política que promove a sua autovalidação, e conhecer a realidade crua dos jovens que ficaram órfãos de soluções para os seus problemas, a esquerda prefere atirar-se com uma superioridade moral, rotulando e diabolizando todos os jovens que por si foram abandonados, sejam eles simpatizantes da Aliança Democrática, da Iniciativa Liberal ou do Chega.
A viragem à direita por parte das jovens gerações não é de estranhar, é um grito de esperança. Os jovens portugueses escolheram a mudança. Esta é a realidade. Ao fim de duas legislaturas que não foram completas, Portugal e a minha geração precisam de estabilidade e da responsabilidade de todos. A esquerda tem que se desprender das amarras do poder, tornar efetivo o pluralismo que apregoa, e ouvir respeitosamente o grito de esperança dos jovens sufocados pela indiferença de quem nos governou.
Se aqui chegados não conseguiram rejuvenescer nem revigorar o País, permitam que a visão estratégia que fez com que a Aliança Democrática fosse a primeira escolha dos jovens possa fazer o seu caminho.
Acredito que a hipnocracia, ao criar imaginários coletivos, pode beneficiar ou boicotar uma governação e influenciar eleições, sempre com consequências destrutivas para as instituições democráticas.
A imigração é uma das áreas que mais preocupação e polarização ocupa no debate público e político, sendo instrumentalizada pelos extremos à direita e à esquerda, por quem quer culpar os imigrantes por tudo e por quem quer ignorar que os imigrantes têm direitos e deveres.
Os centros públicos de Procriação Medicamente Assistida são 10, um número inferior aos 18 centros privados, e a resposta pública é inexistente no Alentejo e no Algarve.
O relatório "O consumidor de comunicações eletrónicas" da ANACOM mostra que 20% dos portugueses entre os 55 e os 64 anos nunca acedeu à internet e que o valor ascende aos 42% entre os 65 e os 74 anos, enquanto a média europeia é de 8% e 22%, respetivamente.
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A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.