Sábado – Pense por si

Carlos Torres
Carlos Torres Editor Executivo
22 de setembro de 2021 às 18:00

O mundo dos negacionistas

Capa da Sábado Edição 25 de novembro a 1 de dezembro
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Edição de 25 de novembro a 1 de dezembro

O jornalista Alexandre R. Malhado criou um novo perfil no Facebook para se infiltrar no mundo dos negacionistas, para quem os centros de vacinação são “um matadouro”. E ainda: o estranho caso da presidente da junta de Arroios; como está a saúde em Portugal; a Aldeia das Divorciadas.

Na última semana, o jornalista Alexandre R. Malhado respondeu por outro nome: Pedro Santos. Para se infiltrar no mundo dos negacionistas, criou um novo perfil de Facebook e aproximou-se dos principais movimentos. Entrou no grupo privado do movimento de Ana Desirat, que insultou o vice-almirante Gouveia e Melo e o presidente da AR, Ferro Rodrigues, e chegou a ir jantar com o seu núcleo duro acampado em frente ao parlamento. "Olha, Pedro, queres mais vinho? Para berrarmos, precisamos de estar bem aquecidos", disse. Foi uma viagem a um mundo alucinado, onde os centros de vacinação são "um matadouro" e os políticos são "satânicos".

O caso da presidente da junta

O jornalista Marco Alves passou todos os sábados de junho e julho no Mercado 31 de Janeiro, em Lisboa. Foi para lá para tentar perceber se eram verdadeiras as informações que o alertavam para situações estranhas ou anómalas protagonizadas por Margarida Martins, suspeita de usar o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Arroios para benefício pessoal. Uma reportagem que também pode acompanhar em vídeo no site da SÁBADO.Retrato da Saúde em Portugal

A jornalista Susana Lúcio traça um retrato sobre o caos no Serviço Nacional de Saúde, e conta as histórias dos profissionais exaustos por fazerem duas ou mais urgências hospitalares por semana e dos médicos de família que quase não almoçam para poderem atender os seus doentes e ainda aqueles que não têm médico atribuído. O problema: muitos rescindem e rumam ao setor privado, onde as condições de trabalho oferecidas são melhores.

A Aldeia das Divorciadas

Chama-se Aldeia das Divorciadas e foi criada em abril. A jornalista Andreia Costa foi conhecer o projeto virtual, uma ideia de Marta Moncacha, que surgiu com o intuito de ajudar as mulheres separadas. Começaram por ser 10, agora já são 33 e todas as semanas, via Zoom, fazem uma espécie de terapia de grupo. Uma delas, divorciada há três anos, confessava há pouco que ainda não tinha conseguido ultrapassar a barreira de viajar sozinha com os filhos para fora de Portugal (primeiro precisava de fazê-lo sozinha). E arranjou logo o apoio de outras, que vão com ela passar um fim de semana a Berlim – as viagens de avião e o hotel já estão marcados.

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