Mostramos-lhe as novas técnicas para tratar a ansiedade; revelamos quanto é que a industria farmacêutica doou aos médicos portugueses; contamos como os idosos se viraram para os videojogos; e entrevistámos o pioneiro das ondas gigantes da Nazaré.
A diferença entre estar ansioso e sofrer de ansiedade pode parecer grande. Mas o stress acumulado e o ritmo frenético do dia a dia podem rapidamente levar à doença sem darmos conta. Que o diga a jornalista Susana Lúcio que, ao preparar o tema de capa desta edição sobre os tratamentos para reduzir a ansiedade, identificou em si própria alguns sintomas. Para além das técnicas para tratar a doença, os nove especialistas com quem a repórter falou salientam as formas para a evitar. Entre elas há um denominador comum que não é tão fácil de concretizar como parece: parar e cuidar de nós próprios.
Donativos farmacêuticos
Quanto dinheiro foi doado pela indústria farmacêutica aos médicos desde que o registo das doações se tornou obrigatório? A resposta deveria ser simples já que existe uma base de dados pública, validada pelo Infarmed. Mas essa base não permite tratar os milhares de dados de forma sistemática – só sabendo programar em código se consegue extrair a informação para folhas de cálculo e, aí, começar a análise. A economista Ana Moura teve o computador ligado duas semanas para fazer esse trabalho exaustivo. As conclusões dos seus dados, e de outros que o jornalista Bruno Faria Lopes extraiu do portal, são reveladoras sobre o grau de envolvimento da indústria farmacêutica com os médicos e as associações de doentes.
Bruno Colaço
Gamers seniores
Quem acha que os videojogos são uma coisa de miúdos e de jovens adultos desengane-se: os mais velhos estão cada vez mais digitalizados. A jornalista Sónia Bento entrevistou vários gamers com mais de 60 anos que todos os dias passam horas a jogar em consolas, tablets e telemóveis.Ondas gigantes
Há várias semanas que o jornalista Carlos Torres tentava entrevistar António Silva, um dos pioneiros das ondas gigantes em Portugal. Mas duas lesões do surfista e o isolamento forçado do repórter adiaram várias vezes a conversa. Até que, na passada quarta-feira, com António Silva a recuperar de um traumatismo craniano sofrido no Nazaré Tow in Challenge, os dois conseguiram 50 minutos para falar. Uma conversa sobre surf, caça submarina, tubarões e tribos na selva.
Com a fuga de Angola, há 50 anos, muitos portugueses voltaram para cá. Mas também houve quem preferisse começar uma nova vida noutros países, do Canadá à Austrália. E ainda: conversa com o chef José Avillez; reportagem numa fábrica de oxigénio.
Os casos de demência deverão triplicar até 2050. Mas é possível prevenir muitos casos. E com coisas simples. Afinal, conversar com os amigos gera mais neurónios do que fazer Sudokus.
Em 88 histórias (tantas quantos os anos de vida), traçamos o retrato de Francisco Pinto Balsemão. E ainda: violência e assédio sexual; pessoas que sofrem com a Covid longa.
Já ninguém esconde os liftings e o botox, a procura pelo rosto perfeito nunca foi tão voraz. Conheça ainda o passado de Sócrates e os candidatos ao Benfica.
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Esta semana, a Rússia apresentou o seu primeiro robô humanoide. Hesitamos entre pensar se aquilo que vimos é puro humor ou tragédia absoluta. É do domínio do absurdo, parece-me, querer construir uma máquina antropomórfica para esta fazer algo que biliões de humanos fazem um bilião de vezes melhor.
A resposta das responsáveis escola é chocante. No momento em que soube que o seu filho sofrera uma amputação das pontas dos dedos da mão, esta mãe foi forçado a ler a seguinte justificação: “O sangue foi limpo para os outros meninos não andarem a pisar nem ficarem impressionados, e não foi tanto sangue assim".
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