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Zona de exclusão para 'drones' junto de aeroportos britânicos alargada para cinco quilómetros

20 de fevereiro de 2019 às 13:26
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A medida pretende evitar a repetição de incidentes semelhantes aos observados em dezembro junto ao aeroporto de Gatwick.

O governo britânico decretou o alargamento da zona de exclusão aérea para 'drones' [aparelhos aéreos não tripulados] junto de aeroportos britânicos de um para cinco quilómetros, anunciou hoje o Ministério dos Transportes.

A medida, destinada a evitar interrupções da descolagem ou aterragem de voos, vai entrar em vigor a 13 de março.

O governo britânico está também a preparar nova legislação para dar à polícia mais poderes para investigar pessoas suspeitas de usar 'drones' de forma maliciosa.

A medida pretende evitar a repetição de incidentes semelhantes aos observados em dezembro junto ao aeroporto de Gatwick, o segundo aeroporto mais movimentado da Grã-Bretanha.

O avistamento de 'drones' junto à pista levou à interrupção do funcionamento do aeroporto e ao cancelamento ou atraso de dezenas de voos no período antes do Natal de 2018, afetando mais de 100.000 pessoas.

"Qualquer pessoa que esteja a voar o seu 'drone' nas proximidades de um aeroporto deve saber que não estão apenas a agir irresponsavelmente, mas de forma criminosa, e podem ir para a prisão", avisou o ministro dos Transportes, Chris Grayling.

De acordo com as autoridades britânicas, foram registados 125 incidentes entre 'drones' e aeronaves em 2018, contra 93 em 2017.

Urbanista

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