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Autoridades pediram que o jovem fosse presente a juiz apenas no dia 30 de janeiro por acreditarem que pode estar em causa um ataque terrorista e quererem mais tempo para a investigação. Um sacerdote morreu.
Nunca deu nas vistas, não se integrou na comunidade muçulmana e vivia escondido numa casa-barco a apenas "cem passos" das igrejas de San Isidro e Nuestra Senora de La Palma. Yasin Kanza é marroquino, tem 25 anos, vivia em Algeciras há poucos meses e é apontado pelas autoridades como oautor do ataque no sul de Espanhaque matou um sacerdote e deixou várias pessoas feridas.
Redes Sociais / Twitter
Segundo oEl Mundo, o local onde vivia este homem - juntamente com outras três pessoas - estava dominado pela "sujidade e desordem", com "roupa espalhada por todo o lado" e um "forte cheiro a humidade". Já os poucos locais que o conheciam descrevem-no como um jovem "silencioso e tímido", que "mal falava espanhol" e que "estava sempre a contar o dinheiro".
Para já as autoridades têm duas teorias sobre as motivações que levaram este homem a executar o ataque: por um lado, acreditam na possibilidade de ter tido um surto psicótico, mas a principal suspeita é que se tratou de um ataque terrorista.
Esta quarta-feira, dia 25, Yasin Kanza entrou nas duas igrejas de Algeciras com uma arma semelhante a uma catana, enquanto gritava "Alá", e acabou por atacar várias pessoas, tendo matado um sacristão e deixado um padre gravemente ferido.
O jovem acabou por ser preso mas, esta sexta-feira, a polícia espanhola pediu ao tribunal que aceitasse "aumentar o tempo de detenção" para que fosse possível concluir a primeira fase das investigações. Da sua habitação foram apreendidos bens como um computador e alguns documentos, querendo a polícia analisar toda a informação e fazer uma procura mais profunda nas suas redes sociais.
O juiz Joaquín Gadea acedeu ao pedido, aumentando o prazo para um total de cinco dias, uma vez que poderão estar em causa os crimes de "homicídio e práticas terroristas" (a única fundamentação possível para que o período de detenção seja superior às 48 horas).
Assim, o espectável é que Yasin Kanza seja presente a juíz na próxima segunda-feira, 30, para prestar declarações, seguindo o processo para o Ministério Público espanhol que deverá pedir prisão preventiva até ao final do julgamento.
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