Uma das vítimas que ainda se encontra hospitalizada também foi baleada.
Um dos dois homens judeus mortos no ataque a uma sinagoga na cidade inglesa de Manchester foi baleado acidentalmente por um polícia enquanto a população tentava impedir o agressor de entrar no prédio.
Ataque a sinagoga em Manchester: comunidade judaica apoia-se após o incidentePeter Byrne/PA via AP
A informação foi avançada pelas autoridades locais que confirmaram a morte de Adrian Daulby, de 53 anos, e Melvin Cravitz, de 66 anos, no seguimento do ataque à Sinagoga da Congregação de Heaton Park durante o Yom Kippur, o feriado mais importante do calendário judaico, que se realizou na quinta-feira. Neste momento três pessoas ainda estão hospitalizadas em estado grave.
Passados sete minutos de um homem ter atropelado pedestre em frente à sinagoga e os ter atacado com uma faca a polícia chegou ao local e disparou contra um suspeito, matando-o. Na altura as autoridades acreditavam que o suspeito se encontrava com um cinto de explosivos, que mais tarde foi descoberto ser falso.
Agora o chefe da polícia de Manchester, Stephen Watson, disse que um patologista determinou provisoriamente que um dos mortos tinha falecido devido a ferimentos de uma bala e uma vez que o agressor não estava armado o ferimento pode ser “uma consequência trágica e imprevista” das ações policiais no local. Uma das vítimas hospitalizadas também foi baleada: “Acredita-se que as duas vítimas estavam próximas uma da outra, atrás da porta da sinagoga, enquanto os fiéis agiram corajosamente para impedir que o agressor entrasse”.
A polícia considerou o ataque como um ato de terrorismo, mas refere que ainda está a trabalhar para identificar o motivo. A polícia identificou o agressor como sendo Jihad Al-Shamie, um cidadão britânico de 35 anos com ascendência síria que entrou no Reino Unido quando ainda era criança e se tornou cidadão em 2006.
Em inglês Al-Shamie significa “o sírio” pelo que as autoridades ainda não têm a certeza se se trata realmente do nome do agressor ou de uma alcunha.
A secretária da Administração Interna, Shabana Mahmood, referiu que o agressor não tinha registo criminal nem fazia parte do Prevent, um programa antiterrorismo que tem como objetivo identificar pessoas em risco de radicalização. A responsável considerou que ainda “é muito cedo para saber” se o agressor agiu sozinho ou se fazia parte de um grupo, até ao momento foram detidos mais dois homens na faixa dos 30 anos e uma mulher na faixa dos 60 anos sob suspeitas de que estavam a planear um ataque terrorista relacionado com o de quinta-feira.
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