As Forças Democráticas Sírias (SDF) referiram esta quinta-feira que os ataques aéreos turcos mataram doze civis no nordeste do país.
A Turquia lançou ataques aéreos contra alvos militares curdos na Síria e no Iraque depois de culpar o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) por um ataque mortal à sede da Tusas, empresa aeroespacial nacional turca, na quarta-feira, que provocou a morte de cinco pessoas.
REUTERS/Stringer
A Organização Nacional de Inteligência Turca já confirmou os ataques com recurso a drones e garantiu que estes visaram "locais estratégicos" usados pelo PKK ou pela milícia curda síria, até ao momento o PKK ainda não reagiu.
Instalações militares, de inteligência, de energia e infraestruturas de depósitos de munições são os alvos avançados pela agência de notícias turca Anadolu.
As Forças Democráticas Sírias (SDF) referiram esta quinta-feira que "uma onda de ataques [turcos] no norte e leste da Síria mataram doze civiis, incluindo duas crianças, e feriram outros 25". "Aviões de guerra turcos e UAVs [drones] alvejaram padarias, centrais de energia, instalações de petróleo e um posto de controlo da Força de Segurança Interna", refere ainda o comunicado das SDF, apoiadas pelos Estados Unidos.
Na quarta-feira, a força aérea da Turquia realizou ataques contra outros alvos no norte da Síria e do Iraque. Mais de trinta alvos foram destruídos na ofensiva aérea, segundo o Ministério da Defesa turco.
O ataque à Tusas ocorreu ao início da tarde de quarta-feira quando dois agressores, um homem e uma mulher, chegaram à sede da empresa, perto de Ancara, num táxi que sequestraram depois de matarem o motorista. Armada, a dupla detonou explosivos e disparou, matando cinco pessoas, incluindo um membro da equipa de segurança e um engenheiro mecânico. Os dois agressores também foram mortos e mais de vinte pessoas ficaram feridas.
A Tusas é uma importante empresa aeroespacial que fabrica aeronaves civis e militares assim como veículos aéreos não tripulados, drones, e outros sistemas de defesa.
Este ataque ocorreu um dia depois do chefe do partido nacionalista de extrema-direita, aliado do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, ter levantado a possibilidade de o líder preso de PKK ter acesso à liberdade condicional caso renunciasse à violência e dissolvesse a sua organização.
O PKK tem lutado para alcançar uma maior autonomia no sudeste da Turquia, o que se tornou num conflito que matou dezenas de milhares de pessoas desde a década de 1980 e é considerado um grupo terrorista pela Turquia e pelos aliados ocidentais do país.
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