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Turismo da Austrália já perdeu 2,7 mil ME devido aos incêndios

21 de janeiro de 2020 às 11:25
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As estimativas foram avançadas num relatório que contabiliza os milhares de cancelamentos de reservas internacionais de turistas já feitos, principalmente nos Estados Unidos e na Europa.

As perdas no setor do turismo daAustráliadevem chegar a 2,7 mil milhões de euros, devido aos incêndios florestais que devastam o país desde setembro, anunciou hoje o Conselho Australiano de Exportação do Turismo.

As estimativas foram esta terça-feira avançadas pelo organismo num relatório que contabiliza os milhares de cancelamentos de reservas internacionais de turistas já feitos, principalmente nos Estados Unidos e na Europa.

A indústria do turismo representa 3% do Produto Interno Bruto da Austrália, contribuindo anualmente com cerca de 80,4 mil milhões de euros para a economia, dos quais quase 28.000 milhões são provenientes do turismo internacional.

Parques naturais, estradas e até cidades costeiras e turísticas como Mallacoota, no sudeste da Austrália, foram fechados ou isolados devido à proximidade dos incêndios, que desde setembro destruíram mais de 100.000 quilómetros quadrados de terra, área superior ao tamanho de Portugal.

Para diminuir o impacto negativo sobre o setor, o Governo anunciou, no fim de semana passado, um fundo de recuperação para o turismo no valor de 47 milhões de euros para proteger a indústria e incentivar a chegada de visitantes.

A temporada de incêndios florestais, uma das mais severas e longas da Austrália, pode durar até março, quando o verão do sul termina, e, até agora, já causou a morte de 29 pessoas.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

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Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.