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Trump reafirma que opção militar na Venezuela está "sobre a mesa"

03 de fevereiro de 2019 às 15:55
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Presidente norte-americano reafirmou que o recurso ao exército dos Estados Unidos na Venezuela é "uma opção" face à crise política que abala o país.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, reafirmou numa entrevista divulgada este domingo que o recurso ao exército dos Estados Unidos na Venezuela é "uma opção" face à crise política que abala o país.

Questionado na entrevista à televisão CBS sobre o que o levaria a recorrer ao exército, Trump disse não querer falar sobre a questão.

"Mas é definitivamente uma opção", adiantou.

Washington tem dito claramente, nos últimos meses e novamente nos últimos dias, que "todas as opções", incluindo a militar, estão "em cima da mesa".

Trump reconheceu em 23 de janeiro o opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, no próprio dia em que o presidente da Assembleia Nacional venezuelana se autoproclamou presidente.

Os Estados Unidos não reconhecem a reeleição do Presidente Nicolás Maduro.

Washington já tomou rígidas sanções económicas para tentar forçar Maduro a abandonar o poder e apelou às forças armadas da Venezuela para se juntarem a Guaidó.

O Parlamento Europeu também reconheceu Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela e seis países europeus, incluindo Portugal, deram um prazo de oito dias ao regime de Nicolás Maduro para aceitar a realização de novas eleições presidenciais, caso contrário também reconhecerão o seu opositor. O prazo termina hoje.

A crise política na Venezuela, onde residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes, soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.