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Procuradores disseram estar abertos a adiamento de sentença sobre o caso de Stormy Daniels, pelo qual o ex-presidente dos EUA foi condenado mas ainda não conhece a pena.
Procuradores de Manhattan disseram hoje que não se oporiam ao pedido do ex-governante Donald Trump para adiar a sentença no seu julgamento por suborno, após uma deliberação do Supremo Tribunal norte-americano que concedeu ampla imunidade aos presidentes.
REUTERS/Eduardo Munoz/ File Photo/File Photo
Numa carta apresentada junto do tribunal de Nova Iorque, os procuradores do gabinete do procurador distrital de Manhattan, Alvin Bragg, afirmaram que estariam abertos a um adiamento de pelo menos duas semanas no pronunciamento da sentença, previamente agendada para 11 de julho, para apresentar uma resposta às moções de Trump.
"Embora acreditemos que os argumentos do réu não tenham mérito, não nos opomos ao seu pedido" de adiar a sentença enquanto aguardam a determinação da moção, escreveram os procuradores na missiva.
A carta foi enviada um dia após o advogado do ex-presidente Donald Trump ter solicitado ao juiz que adiasse a sentença na sequência da recente deliberação do Supremo Tribunal, argumentando que poderia influenciar o caso julgado em Nova Iorque.
Na segunda-feira, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos concedeu imunidade parcial ao ex-presidente Donald Trump no caso do ataque ao Capitólio (sede do Congresso norte-americano), ocorrido em janeiro de 2021, determinando que os atos "oficiais" como chefe de Estado estão protegidos, mas não os "não oficiais". Ou seja, a mais alta instância judicial norte-americana concede aos presidentes imunidade total em atos oficiais.
Em 30 de maio, Trump foi considerado culpado de 34 acusações de falsificação de documentos para esconder uma relação extraconjugal com uma atriz pornográfica e, dessa forma, não comprometer a sua corrida presidencial em 2016.
Embora o caso se concentre em atos que Trump fez como candidato e não como presidente, os advogados do magnata argumentam que os procuradores construíram o caso com base em provas obtidas durante o seu mandato presidencial e, por isso, deveriam ter sido excluídas do julgamento devido às proteções de imunidade, que agora foram confirmadas pelo Supremo.
Se um adiamento for de facto concedido, isso levaria a que a decisão da sentença fosse conhecida depois da Convenção Nacional Republicana, que começará em Milwaukee em 15 de julho.
Isso significa que Trump poderá tornar-se o candidato presidencial do Partido Republicano enquanto ainda se desconhece a sentença que irá enfrentar.
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