Donald Trump sugeriu que 30 mil imigrantes fossem transportados dos Estados Unidos para a base naval norte-americana de Guantánamo em Cuba.
Dez pessoas foram transportadas de avião da base militar de Fort Bliss, perto da fronteira com o Texas, EUA, para a base naval de Guantánamo na tarde de terça-feira, dia 4, informou a CBS News.
AP Photo/Ramon Espinosa
"Os primeiros voos dos Estados Unidos para Guantánamo com migrantes ilegais estão em curso", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, à Fox Business.
Uma breve declaração do Departamento de Segurança Interna (DHS) anunciou que os detidos faziam parte do Tren de Aragua, um gangue que teve origem nas prisões da Venezuela.
No dia 3 de fevereiro, já tinham chegado à base naval de Guantánamo cerca de 300 militares para garantir segurança e começar a instalar uma cidade de tendas para receber 30 mil imigrantes que Trump pretende enviar, dos Estados Unidos.
As instalações existentes, o Centro de Operações para Migrantes de Guantánamo (GMOC), já foram utilizadas durante décadas pelas administrações republicanas e democratas para acolher migrantes, nomeadamente pessoas apanhadas no mar.
Na década de 1990, a base foi preenchida por mais de 45.000 pessoas que fugiam das crises no Haiti e em Cuba, alojadas em cidades de tendas criadas por toda a base, incluindo no atual local do centro de detenção do Pentágono para reclusos detidos por crimes de guerra e terrorismo. Atualmente, essa instalação alberga 15 prisioneiros e conta com 800 militares e civis.
Ao anunciar, na semana passada, o plano de expansão das instalações, Trump disse: "Alguns deles (os migrantes) são tão maus que nem sequer confiamos nos países que os detêm, porque não queremos que regressem. Então vamos mandá-los para Guantánamo... é um sítio difícil de sair".
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