Sábado – Pense por si

Trump diz que vai proibir TikTok nos EUA

Presidente dos Estados Unidos anunciou que vai proibir a rede social chinesa por razões de segurança nacional.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira que vai proibir a rede social chinesa TikTok no país, por razões de segurança nacional.

"Quanto à TikTok, vamos proibi-la nos Estados Unidos", disse Trump aos jornalistas, a bordo do avião presidencial, com destino a Washington a partir de Tampa, Florida.

"Eu tenho essa autoridade. Posso fazê-lo com uma ordem executiva", sublinhou o Presidente, indicando que tal deverá acontecer hoje.

No início deste mês, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, já sugerira que o Governo estava a pensar em restringir o acesso à TikTok em solo norte-americano, dada a possibilidade de Pequim estar a usar a rede social como um meio de monitorização e distribuição de propaganda.

A TikTok é uma rede social desenvolvida pela ByteDance, com sede em Pequim, na qual vídeos curtos são partilhados, com grande sucesso entre o público adolescente, mas, ao mesmo tempo, levanta grandes dúvidas quanto à segurança dos dados de utilizadores e vínculos com o Partido Comunista Chinês.

Para além da guerra comercial entre os dois países, a tensão entre os EUA e a China aumentou nos últimos meses, alimentada pela pandemia do novo coronavírus, levando mesmo ao fecho de embaixadas.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.