O presidente dos Estados Unidos tem sido pressionado para divulgar informações sobre o caso de Epstein, incluindo por parte de antigos apoiantes.
Com o aumento da pressão sobre o caso Epstein - alguma dela vinda de antigos aliados e apoiantes -, o presidente norte-americano, Donald Trump disse que a procuradora-geral, Pam Bondi, deve divulgar todos os documentos que considerar "credíveis" acerca do multimilionário Jeffrey Epstein. Nos últimos tempos, o líder republicano tem tentado convencer os seus eleitores de que o caso Epstein, acusado de ter montado um esquema de exploração sexual de menores ao longo de vários anos, é pouco importante. Existe a especulação de que Trump pode estar na lista de "clientes" de Epstein, o que tem suscitado teorias da conspiração em torno dos motivos para não divulgar a lista, uma promessa de campanha de Trump.
Na semana passada, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos emitiu um memorando em que informava não existir qualquer lista de clientes-celebridades que teriam recorrido à rede de prostituição de menores de Epstein. A equipa de Bondi desmentiu que Epstein recebia na sua ilha privada celebridades, empresários e políticos para que participassem em festas sexuais nas quais também estariam presentes mulheres menores de idade. Trump e Epstein foram amigos durante vários anos e surgiram rumores de que poderia ter sido convidado/cliente de uma dessas festas.Elon Musk chegou a afirmar que Trump "estava na lista Epstein".
"É uma reversão completa de tudo aquilo que foi dito anteriormente e as pessoas não vão simplesmente aceitar isso", afirmou a congressista republicana Marjorie Taylor Greene que se tornou conhecida por ser defensora das mensagens transmitidas pelo QAnon (teoria da conspiração de extrema-direita que alega existir uma cabala secreta de esquerda que dirige uma rede global de tráfico sexual).
Depois dos ataques dirigidos a si ao longo do fim de semana, enquanto desvalorizava o caso, Trump veio na terça-feira dizer sobre Bondi: "Ela lidou muito bem e será ela a decidir [o que irá divulgar]. O que quer que ela acredite ser credível deverá ser divulgado". Ainda assim, Trump voltou a insistir para que se deixe de dar visibilidade a um caso "sórdido, mas aborrecido". "Apenas pessoas muito más, incluindo asfake news, querem que algo como isto continue", disse ainda.
Numa entrevista à NBC News, a procuradora-geral afastou a possibilidade de o seu departamento poder vir a divulgar novas informações sobre a investigação a Epstein. "O nosso memorando fala por si", declarou.
Epstein morreu em 2019 numa prisão em Nova Iorque, enquanto aguardava julgamento pelas acusações de pedofilia, tráfico de menores e abuso sexual. Investigações posteriores concluíram ter-se tratado de um suicídio, mas muitos eleitores norte-americanos acreditam que esta teoria é um encobrimento.
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